segunda-feira, 15 de abril de 2013

PCV ALERTA QUE A DIREITA TENTA CRIAR UM QUADRO QUE CONDUZA A UMA GUERRA CIVIL



imagemOscar Figuera, secretário geral do Partido Comunista da Venezuela PCV
Caracas, 15 abr. 2013, Tribuna Popular TP.- O Birô Político do Partido Comunista da Venezuela (PCV), junto à análise da jornada eleitoral vivida na Venezuela no dia de ontem, alertou o povo de que a direita fascista nacional e internacional, aliada ao imperialismo, tenta montar uma emboscada para o povo e o processo democrático, objetivando criar um quadro que nos conduza a uma Guerra Civil.
Assim manifestou Oscar Figuera, secretário geral do PCV, ao rechaçar a atitude assumida pela oposição de não reconhecer os resultados das eleições presidenciais.
“Queremos denunciar Guilhermo Aveledo, o candidato e toda equipe por tentarem criar uma armadilha para nosso povo e para o processo democrático venezuelano, da mesma forma como, em abril de 2002, foram parte das forças que insurgiram contra o estado de mudança e o processo democrático”, afirmou Figuera.
Para o PCV é importante que o povo venezuelano não perca de vista o caráter pseudodemocrático, o anseio golpista e a ação desestabilizadora em que se pauta hoje a oposição.
“É isso que vemos no fato de o candidato da oposição não reconhecer os resultados, ainda que saibam que esses são os resultados. Se 54% das máquinas foram auditadas e tudo está bem, com o aval de seus próprios fiscais, o que esperam conseguir com os 46% restantes?”, perguntou o dirigente comunista, manifestando ainda ser favorável que se auditem 100% das papeletas ou comprovantes do voto das venezuelanas e dos venezuelanos no sistema automatizado.
O Partido Comunista denunciou que a direita pró-imperialista tenta criar um ambiente de dúvida sobre os órgãos responsáveis pelos processos eleitorais e pela divulgação dos resultados, a fim de “gerar exasperação no povo”, enfatizou Oscar Figuera.
Figuera recordou que Guillermo Aveledo, dias atrás, afirmou que esperava que o governo respeitasse os resultados, “Ah, porém, esperam que o governo respeite os resultados, mas eles não estão dispostos a respeitá-los. Isso é parte dessa conduta pseudodemocrática, de golpistas disfarçados, conforme demonstraram em abril de 2002. São os mesmos atores, não são novos. O que existe é um grande nível de impunidade”.
O partido do Galo Vermelho manifestou que a oposição está jogando com o não reconhecimento definitivo dos resultados eleitorais. “Estão tentando colocar em prática um projeto conspirativo, desestabilizador, dirigido a criar condições que permitam colocar o país em uma confrontação fratricida aberta. Para isso, contam com a mão invisível e visível do imperialismo norte-americano e com os núcleos paramilitares semeados em nosso país pela direita venezuelana e internacional”, denunciou Figuera.
O Partido Comunista fez um chamado àqueles que votaram em Nicolás Maduro e pela oposição, “para que atuemos com a maturidade política que demanda o momento, rechaçando qualquer tipo de provocação e plano que esteja dirigido a produzir um quadro de confrontação, desestabilização e crise geral, que torne ingovernável a sociedade venezuelana”.
Acrescentou que “existem mecanismos e vias para que se torne cada vez mais transparente o resultado das eleições, com imensa participação de nosso povo. Para isso, não podemos permitir, enquanto povo, a manipulação, a provocação que tire o processo político venezuelano de seu desenvolvimento natural, favorecendo o avanço da oposição”, enfatizou Oscar Figuera.
O dirigente comunista informou que, frente à gravidade do momento, “na madrugada de hoje, alertamos nossos quadros dirigentes de todo o país a permanecerem alerta e ativos para impedir as atuações contrarrevolucionárias, reacionárias e a serviço do imperialismo, que busca criar um quadro que nos leve a uma guerra civil”.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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