domingo, 23 de setembro de 2012

Trabalhador não vota em patrão! A posição dos comunistas nas eleições em Guarulhos


Em 2012 a cidade de Guarulhos elegerá seu prefeito e vereadores e novamente serão eleitos candidatos que representam os grupos econômicos burgueses, os patrões. Desde os  que investem no setor de transporte coletivo, táxis, metalúrgicas, escolas particulares até universidades privadas, os patrões que financiam as campanhas dos seus fantoches é que serão realmente beneficiados pelos governos, é como se diz: “quem paga a banda escolhe a música”.


Nós, do Partido Comunista Brasileiro, o PCB, apresentamos candidaturas do partido, ou em conjunto com outros partidos socialistas e revolucionários, na Frente de esquerda. Apresentamos, pois há a necessidade de uma alternativa de voto para os trabalhadores, compromissada com um projeto político da classe trabalhadora, e não com os patrões, há a necessidade de um contraponto à farsa vendida que chamam de democracia.

O PCB propõe um projeto político de libertação da classe trabalhadora da exploração capitalista. Acreditamos que uma democracia de fato não funciona como a brasileira, um jogo de cartas marcadas em que votamos em representantes em eleições manipuladas pelos interesses do mercado, ou seja, dos patrões. Propomos a criação de Conselhos Populares de saúde, segurança, educação e cultura em todos os bairros de cada cidade, em que os trabalhadores identifiquem e resolvam seus próprios problemas, sem ficar refém de charlatões e oportunistas de todo tipo.

Mas, temos certeza de que a democracia é impossível no capitalismo e que só com a revolução socialista é que o capitalismo cairá. Para construir a revolução é preciso formar uma frente ampla de forças políticas que defendam os interesses dos trabalhadores, uma Frente Anticapitalista e Anti-imperialista, que não se confunda com uma frente eleitoral, mas que seja uma articulação de lutas contra os patrões e pelo socialismo.


Entendemos que em Guarulhos só há duas candidaturas que defendem os interesses dos trabalhadores, por isso indicamos o voto nos companheiros Ederaldo Batista (PSOL 50) e Joel Paradella (PSTU 16), os outros candidatos, destacando Sebastião Almeida (PT) e Carlos Roberto (PSDB) estão ligados e representam o mercado, os patrões, a exploração, a privatização e a violência.
Por isso, nós do PCB gritamos a plenos pulmões:

Trabalhador não vota em patrão!

sábado, 22 de setembro de 2012

Intervenção da Unidade Classista na assembléia dos bancários do Rio

Petroleiros ameaçam engrossar greve de bancários e Correios




O Globo

Um grupo de 80 mil petroleiros ameaça engrossar a greve dos bancários e dos trabalhadores dos Correios, que já começa a causar transtornos em todo o Brasil. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que os trabalhadores planejam fazer uma paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira, em protesto contra a proposta de reajuste oferecida pela Petrobras: um aumento de 6,5%, além de gratificação a ser paga em uma única vez.
Os trabalhadores alegaram que a oferta representaria um ganho entre 0,9% e 1,2% acima da inflação, bem abaixo da reivindicação de elevação real de 10%. Ontem, os petroleiros participaram de um ato unificado com bancários, metalúrgicos e funcionários dos Correios na Avenida Paulista, em São Paulo, todos com data-base no segundo semestre de 2012. Segundo as centrais sindicais, o objetivo do ato conjunto foi fazer com que a população conheça as reivindicações dos trabalhadores.
- Orientamos a categoria a cruzar os braços na semana que vem - afirmou José Antônio Moraes, coordenador-geral da FUP.
Em nota, a Petrobras disse que as negociações continuam e que espera chegar a um acordo com as entidades sindicais.
MAIS 3 MIL agências fechadas
No terceiro dia de greve, os bancários fecharam ontem 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todo o Brasil, segundo balanço divulgado no fim do dia pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). No primeiro dia de paralisação, 5.132 agências haviam sido afetadas.
Hoje, o comando nacional de greve se reúne às 14h na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.
- Se a Fenaban não retomar o diálogo, o movimento intensificará a greve na semana que vem - afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do comando nacional dos bancários.
Pela manhã, cerca de 200 trabalhadores dos Correios bloquearam o acesso ao prédio da sede da empresa em Brasília, por cerca de três horas e meia. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal (Sintect-DF), Amanda Corcino, disse que o objetivo era pressionar a empresa a aceitar ao menos o acordo sugerido pela vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Cristina Peduzzi, de reajuste de 5,2% nos salários e benefícios, e um aumento linear de R$ 80.
Os Correios informaram que 91% dos empregados trabalhavam normalmente ontem. No entanto, em 24% das cargas diárias, pode haver atraso de até um dia na entrega.
A federação que representa os trabalhadores, a Fentect, está convocando os grevistas para uma manifestação nacional em Brasília na segunda-feira, quando haverá outra audiência de conciliação. Se não houver acordo, o dissídio irá a julgamento no TST. A mobilização já atinge o Distrito Federal e outros 20 estados, incluindo o Rio de Janeiro.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ESTELIONATÁRIOS CONTINUAM SE PASSANDO COMO DIRIGENTES DO PCB NA PARAÍBA



imagemCrédito: PCB
(Nota Política do Comitê Central do PCB)
Aos partidos políticos e à opinião pública da Paraíba
Tomamos conhecimento de mais uma manobra de um grupo de estelionatários políticos que agem no Estado da Paraíba se utilizando do nome do PCB (Partido Comunista Brasileiro) para jogadas eleitorais.
Em nota distribuída à imprensa, uma auto-proclamada “direção do PCB na Paraíba” informa, a poucos dias das eleições municipais, que mudou de candidato a Prefeito de João Pessoa. A nota é assinada por um cidadão que foi expulso do PCB e que fazia parte também de uma comissão provisória destituída pela direção nacional do Partido, junto ao TRE-PB, em 7 de julho de 2011, quando foram também dissolvidas todas as direções municipais do PCB no Estado. Tanto é assim que o PCB não tem candidatonem participa de coligação, não só em João Pessoa como em nenhum município paraibano.
Esse grupo de oportunistas e estelionatários foi expulso do PCB exatamente por fazer do jogo institucional um meio de obter vantagens materiais e pessoais espúrias e inconfessáveis. Como não bastou a expulsão para cessar a falsidade ideológica, adotaremos a partir de agora outras medidas judiciais para preservar a identidade e a história do PCB.
O mais estranho deste novo episódio, com os mesmos personagens, é o fato de meios de comunicação paraibanos - que conhecem muito bem esta história, tanto que já noticiaram a expulsão e a destituição desses meliantes - continuarem dando abrigo ao estelionato, cúmplices das mesmas armações.
A decisão desse grupo de mudar de candidato certamente é ditada pelo “quem dá mais”. Como não têm ideologia nem princípios, rastejam-se erraticamente no campo da política burguesa, vendendo mentiras em troca das sobras do poder.
Quem os quiser comprar, que o faça. Mas não em nome do PCB.
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2012
Secretariado Nacional do PCB

A cultura marxista e a luta dos trabalhadores estão de luto com o falecimento de Carlos Nelson Coutinho



imagemCrédito: lh4
(Nota do PCB)
O Comitê Central do PCB lamenta profundamente o falecimento do intelectual marxista e militante comunista, Carlos Nelson Coutinho.
Carlos Nelson, que durante 20 anos foi integrante das fileiras do PCB, impactou a cultura política marxista ao introduzir no Brasil o pensamento clássico dos filósofos György Lukács e Antonio Gramsci, contribuindo para que a vanguarda brasileira tivesse acesso às formulações desses pensadores. Estudioso da formação brasileira e da sua cultura política, o professor da UFRJ, foi autor de uma polêmica e rica leitura de Gramsci, no Brasil.
Durante quase meio século esteve presente, contribuindo como intelectual orgânico da nossa classe para o avanço das lutas sociais, contra todas as formas de opressão e pela emancipação humana. Lutou no campo das ideias, combateu as trevas da repressão representadas pelo golpe militar de 1964, sempre ao lado das lutas dos trabalhadores do campo e da cidade. Esteve, sempre, na vanguarda das lutas políticas e ideológicas do nosso tempo. Formando militantes, prestando solidariedade, atualizando o pensamento marxista e se posicionando, firmemente, pelo socialismo.
Faleceu Carlos Nelson Coutinho, mas o conjunto da sua obra, bem como, o seu exemplo de luta pela revolução brasileira, servirá de inspiração para que novos combatentes façam tremular as bandeiras que, num futuro próximo, tornarão o Brasil um país socialista.
Vida longa aos que lutam!
Carlos Nelson Coutinho, presente!
Partido Comunista Brasileiro

Nota do Secretariado Nacional do PCB sobre as eleições no Amapá:



imagemCrédito: PCB
Secretariado Nacional do PCB
Esta matéria transcrita abaixo, publicada no jornal O Globo, teve repercussão na nossa militância e na esquerda em geral. O artigo trata da flexibilização que o PSOL tem promovido em sua política eleitoral, que nos cabe respeitar.
Ocorre que o artigo, ao citar o PCB, não informa qual a posição do nosso Partido nas eleições de Macapá.
A política eleitoral adotada pelos camaradas do PCB Amapá foi indicada e aprovada por unanimidade pelo Comitê Central do Partido e respeita totalmente os parâmetros que estabelecemos para as alianças.
O PCB em Macapá tem candidatos apenas nas eleições proporcionais (à frente o camarada Nelson, atual vereador e membro do CC), em coligação única e exclusivamente com o PSOL, sem a presença nela de qualquer outro partido.
Os demais partidos citados na matéria, a rigor legendas para disputas eleitorais sem qualquer conteúdo político ou ideológico, participam da coligação na eleição majoritária, em apoio ao candidato a prefeito de Macapá pelo PSOL, Clécio Vieira.
Secretariado Nacional do PCB

Brasileiros com Chávez, pela Venezuela e América Latina!



imagemCrédito: PCV
Neste dia 24 de setembro (segunda-feira), às 11 horas, militantes e forças políticas e sociais anti-imperialistas entregarão no Consulado da Venezuela no Rio de Janeiro o manifesto "Brasileiros com Chávez, pela Venezuela e América Latina!", em apoio à reeleição de Hugo Chávez nas eleições de 7 de outubro, na perspectiva do avanço do processo de construção do socialismo, para o qual serão decisivas a mobilização e organização dos trabalhadores na construção do Poder Popular.
Dia: 24 de setembro (segunda-feira), às 11 horas
Local: Praia de Botafogo, 242
Obs.: ainda há tempo de assinar o manifesto. Leia a íntegra do documento:
Brasileiros com Chávez, pela Venezuela e América Latina!
As eleições presidenciais na Venezuela neste 7 de outubro serão decisivas para os rumos dos processos de mudanças na América Latina e balizarão a correlação de forças na região, com impacto em âmbito mundial.
Uma eventual derrota de Chávez significaria um grande retrocesso, a começar pelo próprio povo venezuelano, que poderia perder as conquistas políticas e sociais já asseguradas até aqui pelo processo bolivariano.
Para avaliarmos estas mudanças, basta constatar alguns fatos objetivos. A Venezuela é um dos raros países do mundo em que os trabalhadores conquistaram novos direitos, ao invés de perdê-los. No lugar de privatização, promovem-se grandes investimentos estatais na saúde, educação, habitação popular e serviços públicos. Foi o segundo país da América da América Latina a erradicar o analfabetismo, com a valiosa contribuição da pioneira Cuba.
Para confirmar os avanços sociais do governo Chávez, recente relatório da ONU aponta a Venezuela como o país da América Latina com menos desigualdade, obviamente depois de Cuba, que não entrou no relatório certamente para não revelar as virtudes do socialismo.
A Venezuela tem sido também o maior obstáculo aos objetivos hegemonistas dos Estados Unidos na América Latina e se tem colocado na defesa de todos os povos agredidos pelo imperialismo.
A derrota de Chávez traria prejuízos para outros povos, a começar pelo cubano, com quem a Venezuela hoje mantém estreitos laços de intercâmbio baseado na complementaridade e na solidariedade. Seria ainda uma ameaça para os processos de mudanças no Equador e na Bolívia e um fortalecimento da direita em todo o nosso continente, com reflexos até no Brasil.
Uma situação dramática viveriam as forças populares colombianas, que lutam por uma solução política para o conflito interno, que têm origem em profundas injustiças sociais. E exatamente no momento em que emerge com força a Marcha Patriótica, o maior movimento de massas das últimas décadas na América Latina.
Nesse contexto, cabe a todas as forças progressistas e antiimperialistas expressar inequívoco apoio político militante à reeleição de Hugo Chávez, para que possam avançar as mudanças sociais na Venezuela e na América Latina, rumo ao socialismo.
Brasil, 4 de setembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PCV: A direita não pode expressar os interesses do povo, mas sim osdo grande capital



Crédito: PCB
Caracas, 15 set. 2012, Tribuna Popular TP
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) afirmou que o financiamento recebido pela direita para sua candidatura é proveniente do grande capital internacional e nacional. Portanto, não pode expressar os interesses do povo venezuelano.
Assim reiterou o deputado comunista Oscar Figuera, ao opinar sobre o financiamento recebido pela direita para a candidatura nas eleições presidenciais, conforme revelado esta semana no chamado caso Caldera-Capriles, quando deputado da bancada do PSUV apresentou um vídeo com a entrega de dinheiro de um empresário ao deputado de Primeiro de Justiça.
«Todo mundo sabe que o financiamento da campanha da burguesia está fundamentado nas contribuições que chegam do exterior, do Partido Popular da Espanha, derepresentações que respondem aos interesses do governo norte-americano e de empresários da cúpula patronal venezuelana e, por isso, essa candidatura não pode expressar os interesses da maioria do povo», assegurou Figuera.
A DIREITA AVANÇA EM UM PROCESSO DE DECOMPOSIÇÃO ACELERADO
Para o Partido Comunista da Venezuela, a direita atravessa uma profunda crise e um processo de decomposição acelerado, que possui relação com a própria composição das forças que compõem a oposição e outros elementos.
«Por um lado, a confrontação entre posições de setores, ainda que sejam adversários no processo, não se identificam com o fascismo e a preponderância das correntes que assumem as políticas do imperialismo norte-americano e se identificam com uma linha de agressão reacionária para nosso povo, no caso improvável de ganharem as eleições de 7 de outubro, significariam um retrocesso imenso ao desenvolvimento de nosso país», enfatizou o dirigente.
O PCV ANUNCIOU QUE EXIGIRÁ UMA PROFUNDA INVESTIGAÇÃO SOBRE O FINANCIAMENTO DA CAMPANHA OPOSITORA
O PCV anunciou que acompanhará de perto uma profunda investigação no país contra estes setores que recebem financiamento do grande capital nacional e internacional.
«O fato já citado deputado Juan Carlos Caldera receber dinheiro para uma campanha que não começou, apresenta um elemento adicional a um processo de desmascaramento que ocorre todos os dias diante de nosso povo».
Para o deputado comunista, o que é mostrado no vídeo é o recebimento de dinheiro por este deputado para a campanha presidencial da burguesia. No entanto, conforme as declarações posteriores há um fato de profunda corrupção, já que recebe dinheiro para uma campanha eleitoral, mas tais recursos não vão para as contas da campanha.
«Alguns poderiam dizer que não é questionável o recebimento de financiamento desse setor. Porém, o questionável é que isso não apareça refletido nos livros de contabilidade do candidato à presidência da República. Ou seja, estão recebendo dinheiro e ele está sendo embolsado por alguém?», se perguntou Figuera.
«Tudo indica que existam situações éticas questionáveis sobre as quais nos pronunciaremos na Assembleia Nacional e, obviamente, o Partido Comunista acompanhará de maneira firma a abertura de uma profunda investigação sobre estes fatos», afirmou o dirigente comunista.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)


Ocupação artística inaugura monumento à classe trabalhadora



imagemCrédito: Brasil de Fato
Após 15 dias de ocupação e 37 atividades, o Festival Teatro Mutirão, organizado pelo Coletivo Dolores Boca Aberta, deixa em praça da cidade de São Paulo monumento construído em homenagem à classe trabalhadora (na foto, ao fundo)
17/09/2012
O Coletivo Dolores Boca Aberta promoveu, até o dia 15 deste mês, em São Paulo, o Festival Teatro Mutirão. Todas as atividades foram realizadas em uma praça ao lado do metrô Artur Alvim (linha vermelha), na zona leste, em uma ocupação político-artística.
Diversos parceiros do Coletivo ajudaram a organizar as ações, que contaram com atividades de formação. Além de música, teatro, vídeo e oficinas, durante este período um monumento na praça em homenagem à classe trabalhadora foi construído.
O Coletivo dá o nome a isso de teatro perene, um esforço de colocar as ações, experiências e relações construídas nestes dias de ocupação cultural pra além deste próprio tempo.
Foram trabalhadores organizados que, ao pensarem o mundo onde vivem a partir de sua própria realidade, criaram e recriaram símbolos num processo de construção de outras possibilidades.
Em 15 dias de ocupação, foram realizadas 37 atividades e muita gente participando do processo todo.
No show de inauguração do monumento, que contou com a Banda Nhocuné Soul, havia cerca de 250 pessoas. Encerrada a ocupação, fica o Elefante. Quando o Elefante souber a força que tem, nunca mais precisará temer os ratos!
Crédito: Xandi Gonça/Lu Costa

A Luta de Classes se Acirra no Brasil



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A UJC deve ser protagonista da luta da juventude e da classe trabalhadora contra o capital!!
A Coordenação Nacional da União da Juventude Comunista – Brasil, reunida entre os dias 7 e 9 de setembro em São Paulo, debateu a atual conjuntura nacional, identificando claramente a intensificação da contradição fundamental de nossa sociedade: a relação capital x trabalho. Entendemos que o momento de crescimento da UJC – fruto do acerto da linha política do PCB e da UJC – deve pautar suas ações no enraizamento nos movimentos sociais, sindicais e juvenis.
O recente período de greve de inúmeras categorias de trabalhadores, as diversificadas manifestações estudantis como a do passe livre, por mais espaços de cultura, pela expansão e melhoria da educação pública, pela retirada da PM de diversas universidades, dentre outras, apontam-nos os constantes ataques e perdas de direitos que a classe trabalhadora e a juventude vem sofrendo por parte das forças do capital. Contudo, todas estas ações, precisam ser vinculadas a um projeto de sociedade e de entendimento de mundo que rompa com a essência real do problema, para que sejam potencializadas. Para tanto, a UJC em todo o país, desde os seus núcleos de base, com atuações locais, até ações articuladas nacionalmente, deve apresentar ao conjunto da juventude que as meras reformas das políticas de estado, apesar de importantes aos trabalhadores conjunturalmente, não bastam para a transformação estrutural e concreta da realidade. Como exemplo primordial, e demonstrando o acerto tático da UJC, vem sendo a construção dos núcleos e experiências de luta por uma universidade popular além do GTUP (Grupo de Trabalho Nacional de Universidade Popular) apesar de sua recente articulação, que naturalmente traz problemas de organicidade, vem conquistando corações e mentes para um projeto que ultrapassa a simples reforma da Universidade e aponta concretamente o tipo de Universidade e sociedade que queremos.
Tendo a firmeza ideológica e um longo caminho a trilhar de reencontro da UJC com a juventude, está na ordem do dia a juventude comunista dar um salto de qualidade quanto à organização. Para este salto qualitativo em nossa organização são fundamentais as reuniões periódicas dos núcleos da UJC, que possibilitem a compreensão da conjuntura local e consequentemente uma intervenção qualificada, fortalecendo organicamente nossa militância. Soma-se a este salto, o diálogo constante das Coordenações Estaduais com a Coordenação Nacional no sentido da construção coletiva de nossa organização.
Também reafirmamos nosso compromisso com os povos em luta contra o capitalismo e o imperialismo, manifestamos nossa total solidariedade com o povo Paraguaio, o povo Cubano, as mobilizações sociais na Colômbia e todas as mobilizações que visam a superação do capitalismo tendo em vista a construção de uma sociedade socialista.
Nesse sentido, a Coordenação Nacional da UJC, aprovou algumas tarefas a serem executadas de curto e médio prazo neste final de 2012 e início de 2013, como a regularização do repasse das Coordenações Estaduais à Coordenação Nacional, bem como o acúmulo teórico sobre temas ligados a juventude (drogas, aborto, opressões etc.) e a realização dos Seminários Nacionais sobre o mundo do trabalho, o II Encontro dos Estudantes da UJC e o Acampamento de Formação Política.
O cenário que nos leva a intervenções reais e modifica concretamente a realidade está colocado: cada vez mais os trabalhadores são explorados; o Estado vem retirando os direitos sociais em detrimento da ampliação de incentivos e benesses para a burguesia; e a juventude, além de sentir estes efeitos diretos em suas vidas, vive a mercantilização da educação e a precarização de seus empregos. É nossa tarefa, intervir neste cenário e o transformar, no sentido da alteração concreta da realidade.
JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR, CONSTRÓI O PODER POPULAR!!
São Paulo, setembro de 2012.
COORDENAÇÃO NACIONAL DA UJC.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Greve nos correios: Unidade classista compõe a direção nacional da entidade. Bancos também param




Nota à Imprensa - Cerca de 117 mil trabalhadores dos Correios devem entrar em greve nesta quarta-feira

18/09/2012
Um impasse nas negociações da campanha salarial 2012 levarão mais de 84% dos trabalhadores dos Correios a iniciarem uma greve nacional a partir de amanhã (19). Hoje a noite, cerca de 25 sindicatos da categoria farão assembleias que poderão deflagrar a greve. Apenas Bahia, Mato Grosso do Sul, Santos (SP), Santa Maria (RS), Acre, Juiz de Fora (MG), Rio Grande do Norte, e Ribeiro Preto (SP) não farão a deliberação hoje, até então marcada para o próximo dia 25. No entanto, pelo clima de greve, alguns desses sindicatos podem também antecipar suas decisões.

Os trabalhadores em Minas Gerais e no Pará já estão em greve desde a semana passada. A categoria reivindica um aumento de 43,7% e R$ 200 linear, ticket de R$ 35, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.


Outras informações:
Assessoria de Comunicação
Fentect
(61) 3263-2500 / 3349-7357 / 9191-6326 / 8165-6566 / (82) 9992-6430


Bancos param hoje e Correios podem seguir movimento

18/09/2012
Fonte: O Povo
A partir de hoje as agências bancárias estarão fechadas e Correios decide em assembleia se para atividades
Os bancários de todo o País entram em greve a partir de hoje. No Ceará, a adesão da categoria é total e abrange tanto bancos privados como públicos.
Em nota, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, afirmou que a Fenaban ignorou o prazo oferecido pelo movimento para apresentar uma proposta decente às reivindicações da categoria até as assembleias de ontem 17. Por isso, os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado.
E nesta terça-feira (18) será a vez dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) decidirem se também cruzam os braços. A paralisação começaria, então, a partir da zero hora desta quarta-feira (19).
Segundo Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará, a adesão da categoria no Estado foi total e em algumas agências estão programadas manifestações. Carlos Eduardo Bezerra, presidente do sindicato, diz que algumas agências funcionarão como pontos de apoio ao movimento. “A agência da Caixa Econômica, situada na Praça do Ferreira, será um desses pontos”, admite.

Bancários e Correios
Bezerra também confirmou a informação de que os bancários estão dispostos a apoiar a greve dos Correios. Se a greve for confirmada nas assembleias da categoria em todo o país, já a partir de quinta-feira, os dois sindicatos realizarão atividades conjuntas no Centro da cidade. “É uma sugestão do Sindicato dos Bancários”, afirma.
O POVO tentou entrar em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Liduína Félix (Lourdinha), mas até o fechamento desta edição não foi possível obter detalhes sobre a assembleia no Ceará.

Bancos
Carlos Eduardo Bezerra afirma que os caixas eletrônicos dos bancos estão abastecidos, um procedimento que vem sendo adotado pelos bancos em greves anteriores, de modo que a população poderá pagar suas contas nas agências. Os correspondentes bancários e as lotéricas também estarão recebendo os pagamentos da população.
Por decisão unânime, a mobilização no Ceará envolverá aproximadamente 10 mil bancários distribuídos por 480 agências (280 somente em Fortaleza) de 156 bancos. (Rebecca Fontes)

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje (18/9), por 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos, fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.

Principais reivindicações:
Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
Piso salarial de R$ 2.416,38.
PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.

EUA: greve une 25 mil professores por valorização


Cerca de 350 mil alunos de Chicago, do ensino público fundamental e médio, estão sem aulas desde a última segunda feira (10) devido à greve dos professores, a primeira na cidade em 25 anos. Chicago é a terceira maior cidade dos EUA e o presidente da câmara é Rahm Emanuel, um democrata que foi o primeiro chefe de gabinete do presidente Obama.


Os docentes reivindicam aumento de salários, um sistema de avaliação que os respeite e garantias contra demissões, já que pairam ameaças de fechamento de cerca de 100 escolas. As negociações entre a Chicago Public Schools (Escolas Públicas de Chicago) e o Chicago Teachers Union (o sindicato dos professores da cidade) prosseguiam na última sexta-feira, sem que tivesse sido concluído um acordo. A câmara já terá cedido um aumento de 16% em quatro anos, mas ainda restariam outras questões a resolver.
Se a direção sindical chegar a acordo, ainda será necessário, porém, levar a decisão à ratificação dos 25 mil docentes do sindicato. Nesta segunda-feira (17), milhares de professores vestidos de vermelho manifestaram-se no centro da cidade. Esta é também a primeira greve de professores numa grande cidade dos Estados Unidos desde há seis anos.
Grupos de trabalhadores e professores de outras cidades manifestaram apoio aos grevistas, sugerindo que o conflito em Chicago é somente um passo de uma grande luta nacional em torno das remunerações, condições de trabalho, benefícios sociais e estabilidade.
“Os professores sentem-se total e completamente desrespeitados”, disse Randi Weingarten, presidente da Federação Americana de Professores, ao “The New York Times”. A Federação culpa o presidente da câmara de aplicar um agressivo plano de ampliação da jornada escolar, com adiamento do prometido aumento salarial. “Ele plantou as sementes de uma grande frustração e descrédito”, disse a professora.
Apesar de se temer que a oposição aproveitasse a greve durante a campanha eleitoral para atacar Obama, os republicanos optaram por atacar a greve. O candidato republicano Mitt Romney divulgou uma declaração em que manifesta decepção com os professores e afirma que “os sindicatos têm demonstrado o quanto os seus interesses se chocam com os das nossas crianças”.
Fonte: Esquerda.net

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O direito de greve é de todos os trabalhadores. Não à repressão!



imagemCrédito: PCB
(Nota Política do PCB)
O Governo deverá enviar ao Congresso, provavelmente ainda no mês de outubro, um projeto para “regulamentar” o direito de greve dos servidores públicos. Entre as principais motivações alegadas, estão a necessidade de garantia das chamadas “atividades essenciais” (que não poderiam ser paralisadas, em nenhuma condição) e a restrição às “operações – padrão” em que os servidores exercem as atividades rigorosamente conforme as determinações exigidas, sem deixar de fazer nenhum procedimento previsto e fazendo a divulgação, para o público, de suas reivindicações. A versão inicial, anunciada  pelo governo, fala em exigência de manutenção de atividades na ordem de 50 a 80%, dependendo do setor, entre outras restrições em caso de greve.
Com apoio da grande mídia, o governo e as representações da burguesia combatem ferozmente as greves de servidores, seja com a omissão de sua existência nos noticiários, seja com a ampla divulgação dos “transtornos” causados pelos movimentos, como os engarrafamentos nas estradas, as filas nos aeroportos os alunos sem aulas. A mídia fala muito, também, dos “altos salários” (inexistentes, na grande maioria das carreiras) e dos “privilégios” dos servidores, como o instituto da estabilidade.
O Governo envia este projeto num momento em que muitas greves vêm sendo deflagradas no serviço público: professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos tecnológicos federais, policiais rodoviários, policiais federais e outras categorias entraram massivamente em greve, após muitos meses de tentativas frustradas de negociar reajustes salariais para fazer frente às perdas geradas pela inflação dos últimos anos e para a reestruturação das respectivas carreiras.
Com o alastramento do movimento por um número cada vez maior de categorias, nem mesmo os sindicatos e as centrais sindicais que haviam sido cooptadas pelo bloco de poder burguês instalado no Brasil – com a oferta de cargos diversos e outras benesses  para as suas lideranças – conseguiram conter a insatisfação de suas bases. O governo, mesmo abrindo alguns processos de negociação, lançou mão de ameaças de corte de ponto e de diversos outros tipos de intimidação. É bom lembrar que a negociação sobre a reposição dos dias parados é parte de qualquer processo de enfrentamento entre trabalhadores e patrões, estes, no caso em questão, representados pelo Estado. Os professores das universidades federais que saíram  da greve reporão as aulas não dadas ao longo da paralisação.
A esse enfrentamento com os servidores, somam-se, para o governo, desgastes como o baixo crescimento da economia, o baixo desempenho eleitoral do PT e dos demais partidos aliados, os efeitos do desmonte da saúde e da previdência públicas, das péssimas condições de vida, dos empregos precarizados e mal-remunerados que formam, hoje, o quadro dominante para a maioria dos trabalhadores.
O direito de sindicalização dos servidores públicos foi conquistado na constituição de 1988, assim como o direito à greve. Foi uma conquista importante, possibilitada pelo acúmulo de forças das grandes mobilizações e lutas que, forjadas no enfrentamento da ditadura, da carestia e das precárias condições de vida e trabalho que predominavam para a maioria dos trabalhadores, culminaram em conquistas importantes para a maioria da população brasileira no texto constitucional aprovado na Assembléia Constituinte (esta própria um resultado da luta popular). A Organização Internacional do Trabalho, em sua Convenção 151, ratificada pelo Brasil, prevê a negociação coletiva e a fixação de data base para as categorias de servidores públicos.
A estabilidade do corpo de funcionários que trabalham para o Estado foi instituída, há muito tempo, como uma garantia para o próprio Estado. É uma salvaguarda para que, com as trocas de governo, não se promova uma troca de pessoal por motivação político-partidária, para que esse corpo de trabalhadores, contratado após a realização de concursos públicos,  possa servir à população, levar até ela os serviços a que tem direito, e daí vem o nome de servidor.
Cercear o direito de greve dos servidores é uma ação que transcende o plano conjuntural, é parte de um projeto maior de dominação burguesa, que, dadas as condições em que o capitalismo opera hoje, precisa aumentar a taxa de exploração do trabalho para garantir sua sobrevivência. É um direito que vem sendo minado, na prática, pelos governos Collor, FHC, Lula e agora Dilma, com a terceirização de serviços do Estado, a redução de salários e a retirada da data-base para a negociação dos reajustes salariais do funcionalismo, feita sob a alegação de que era preciso “não realimentar a inflação”.
A luta de classes se dá em todas as esferas. No que diz respeito ao Estado e seu papel, é preciso não apenas resistir à destruição da parte do Estado que se volta para o atendimento das necessidades da maioria da população como também fortalecê-lo e transformá-lo, torná-lo cada vez mais passível de controle pelos trabalhadores até a sua transformação – como parte de uma luta maior contra o sistema capitalista – em outro Estado, um Estado da classe trabalhadora, um Estado socialista.
É preciso esclarecer a população que o prejuízo maior não é pela falta de aulas que ocorre durante as greves de professores ou de atendimento de saúde que ocorre durante as greves de profissionais de saúde, mas sim pela falta de escolas, de hospitais, de universidades para todos, com pessoal qualificado e bem pago, com alta qualidade. Defender o direito de greve dos servidores públicos é defender o direito da população lutar pelos seus direitos.
Nesse sentido, os movimentos de servidores devem buscar o diálogo com a população, buscar seu apoio militante, incorporar em suas ações a defesa da universalização do acesso à escola, à saúde, à previdência, à moradia, ao direito e à estabilidade de emprego. Devem somar forças com as categorias em luta no setor privado.
O Governo teme o poder dos movimentos de servidores por conta desse imenso potencial de luta e persuasão, que sempre exerceu, mesmo antes da conquista do direito de greve, em 1988. O momento exige mais ação de todos os servidores públicos, de toda a classe trabalhadora, para barrar essa nova ameaça ao direito fundamental de todos os trabalhadores de lutar por seus direitos.
Nenhum direito a menos!!!!
Comissão Política Nacional
Partido Comunista Brasileiro

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ASSASSINADO EMBAIXADOR DOS EUA NA LÍBIA



imagemCrédito: 3.bp.blogspot
Tripoli  -  Nesta quarta-feira o regime líbio anunciou que  o embaixador dos EUA na Líbia foi morto juntamente com três funcionários do Consulado dos EUA em Benghazi durante um ataque a esta missão diplomática.
O Ministério do Interior disse que o Embaixador dos EUA J.Christopher Stevens e outros três funcionários foram assassinados quando uma multidão indignada atacou o consulado americano em Benghazi em protesto por um filme considerado ofensivo ao Profeta Muhammad (PB),  produzido por extremistas coptos residentes nos Estados Unidos e dirigido por um israelense.
"O embaixador foi morto juntamente com três outros funcionários," disse Wanis Al - Sharif, vice-ministro do interior.
De acordo com o jornal britânico The Guardian o embaixador e outros funcionários não morreram no Consulado, mas durante um ataque contra o carro em que viajavam, após deixar a Embaixada durante o ataque  em busca de um lugar seguro.
"Um funcionário disse que o embaixador e os outros três membros da equipe foram mortos quando homens armados dispararam contra o veículo".
EEUU  está “desconsolado”
Pouco tempo depois, a Secretária de estado norteamericano, Hillary Clinton, afirmou que Estados Unidos estava desconsolado após a confirmação da morte de um membro do Departamento de Estado durante  o ataque ao Consulado.
"Estamos de luto por esta terrível perda," disse Clinton em um comunicado, acrescentando que Washington estava trabalhando com os países do mundo para proteger suas missões diplomáticas após os acontecimentos na Líbia e no Cairo
http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2012/09/assassinado-embaixador-dos-eua-na-libia.html

Diretoria pelega do STAP dá um golpe no processo eleitoral do sindicato

Segue relato de um servidor: "Atenção Servidores da Prefeitura Saae e Proguaru: Golpe Da Força Sindical A Diretoria do Sindicato {Stap} Divulgou o Edital da Eleição do Sindicato num Jornal que não tem circulação em Guarulhos. Meus companheiros Servidores essa pratica é feita pela Força Sindical e feita para que outras chapas não façam suas inscrição e não possam participar do pleito que será segundo os Diretores do Stap dias 13/e14/setembro na qual eles serão chapa única. 
Isso é papel de quem não esta seguro de vencer caso outra chapa participe do pleito, assim golpeam os trabalhadores e mostram o rabo preso com  prefeitura.
Meus companheiros, nós Servidores - sócios ou não - temos que protestar contra esse Golpe da força sindical contra os Servidores da Prefeitura Saae e Proguaru."


Nós, da unidade classista repudiamos firmemente esse golpe. Os trabalhadores devem se organizar para anular essa eleição de fachada.

Fora traidores do sindicato!
Fora Força Sindical!
Fora pelegada!

Manifestantes Egípcios rasgam e queimam a bandeira dos EUA



imagemCrédito:Almanar.com.lb
Manifestantes egípcios escalaram os muros da Embaixada dos EUA no Cairo, nesta terça-feira , e retiraram a bandeira dos EUA de frente da embaixada durante um protesto contra um filme produzido nos Estados Unidos que insulta o Profeta Maomé.
Uma vez que a bandeira americana foi retirada, os manifestantes a rasgaram em pedaços pequenos diante das câmeras de televisão. Em seguida, a bandeira foi queimada.
"Este filme deve ser banido imediatamente e deve ser apresentado um pedido de desculpas..." "Isso é uma vergonha", disse o jovem Ismail Mahmud. Houve, também manifestações exigindo que  o presidente egípcio, Mohammed Mursi, o primeiro presidente  civil egípcio e islâmico, para tomar uma atitude com relação ao fato.
Mais de 20 pessoas estavam em pé sobre o muro da Embaixada, o local em torno reunia, neste momento, milhares de pessoas que participavam da manifestação.
O responsável da Embaixada dos EUA não fez nenhum comentário sobre as ações dos manifestantes, mas a delegação diplomática publicou uma Declaração condenando aqueles que ferem os sentimentos religiosos dos muçulmanos ou  aos seguidores de qualquer outra religião.
Manifestantes pintaram um  slogan  nas paredes da Embaixada, que tem uma estrutura de uma fortaleza e encontra-se perto da Praça de Tahrir, onde os egípcios se rebelaram contra Mubarak, expressava o seguinte: "Se sua liberdade de expressão não tem limites, nossa liberdade de ação, tampouco terá".

Conferência de imprensa das FARC em Havana: Deem uma oportunidade à paz na Colômbia (+Vídeos e Fotos)



imagemCrédito: Cubadebate*
06 SETEMBRO 2012
Os representantes da imprensa colombiana e estrangeira que cobrem com a devida objetividade oprocesso de diálogo entre a guerrilha e o governo, que começou no dia 08 de outubro em Oslo, naNoruega. Anunciam a decisão de incorporar à mesa de diálogo Simón Trinidad, atualmente presonos EUA. Confirmam enfaticamente o fim dos sequestros e negam ter retenções desse carácter.Asseguram que não há o menor resquício de divisão nas forças insurgentes em relação com asnegociações de paz.
“Deem uma oportunidade à paz na Colômbia”, disse Ricardo Téllez. Apelava à imprensacolombiana e estrangeira que, respondendo à convocatória da guerrilha mais antiga da América,se apresentou no dia 06 de setembro às 10 da manhã na sala do Palácio de Convenções deHavana, capital de um dos três países -junto a Venezuela e Noruega- que facilitaram o árduocaminho até a Mesa de Diálogo.
Parafraseando John Lennon, o guerrilheiro demandava “informar com a devida objetividade”, em ”um esforço desde dentro e desde fora” para que não fracasse a Mesa.
Sob o título “A paz é a mais nobre bandeira do povo colombiano”, a conferência abriu com a Declaração Política, em um vídeo gravado de Timoleón Jiménez, Chefe do Estado Maior Centraldas FARC-EP. Segundo o documento, se passaram “seis meses de francos intercâmbios paraculminar o índice de temas sobre o que versaram as conversações de paz”. Justo um mês maistarde, no próximo dia 8 de outubro, se abrirá a Mesa em Oslo, Noruega, segundo confirmouMauricio Jaramillo.
Em síntese, o documento expressa que “a desejada solução política pela qual clamam milhões de colombianos nas quatro esquinas do país, regressa a primeira ordem da vida nacional”, define “a saída política da confrontação” como a bandeira do povo colombiano e invoca a ativa participação da nação neste novo processo “que deve culminar com uma nova Colômbia, justa e democrática”.
No que definiu como um “primeiro passo para a reconciliação” e respondendo a quem o viu como um ato de “rendição e entrega”, a Declaração aclara que “se equivocam por completo quem tenta ler debilidade em nosso incansável acionar pela paz. Nosso otimismo é grande e aponta para que toda a nação se ponha de pé para impedir que se feche esta porta”.
Os representantes da FARC-EP, também pediram aos jornalistas para não entrar em suposições nem especulações, logo que um deles indagara o que passaria se na situação de guerra vigente, perdesse a vida o Chefe do Estado Maior. “Estamos em uma guerra, conscientes da necessidade de terminá-la”. E ainda que logo informaram que não pediram uma zona de cessar fogo no encontro exploratório, insistiram que: “estamos aqui para falar de paz, não de guerra.”
Ao dar os nomes de Iván Márquez, membro do Secretariado, e de Jesus Santrich, membro do Estado Maior Central, como negociadores, também deram sua opinião sobre a integração da representação do governo, reconhecendo que “há um esforço por dar-lhe nível” e que as nomeações se apegam ao acordo, assim como a possibilidade de ampliar a lista com militares da ativa.
O anúncio de que Simón Trinidad é um dos membros da Mesa por parte das FARC, gerou mais de uma interrogação acerca de como participaria, tomando em consideração que logo após ser extraditado para os Estados Unidos, permanece preso nesse país. Calarcá o definiu como “um símbolo da dignidade dos lutadores populares”, “condenado por ser das FARC” e que “estará na Mesa de Diálogo, independentemente dos transtornos que isso possa causar”.
Interrogados sobre as garantias que tem os guerrilheiros de que se cumprirão os acordos após a possível desmobilização e desarme dessa força, a resposta foi que “a garantia é a vontade política do governo… O governo declarou que está com disposição de fazer mudanças estruturais e nós temos a vontade política para alcançá-los…”
Sequestro, narcotráfico, terra
A pergunta de um colega colombiano sobre um sequestrado que segundo os meios está em poder das FARC e pelo qual pedem somas milionárias, Ricardo Téllez disse que na Colômbia sequestram forças de Segurança, paramilitares e delinquentes comuns e todos os sequestros se imputam às FARC, e chegaram a dizer que havia 2.900 sequestrados e em uma contagem força por força da guerrilha se confirmou que isso não era verdade.
Sobre a mais recente acusação disse que se tratava de francoatiradores do processo e enfatizou “podemos garantir neste momento que nenhuma frente nossa está fazendo isso. Não é política das FARC desde a diretriz de Alfonso Cano”.
Sobre o tema do narcotráfico, Calarcá disse que essa era “a bandeira política dos Estados Unidos e seus aliados contra os que as eles se opõe. Recordou que desde 1993 na proposta de diálogo das FARC está o tema para sua discussão e que durante os diálogos de San Vicente del Caguán, eles propiciaram um debate internacional a respeito.
“O narcotráfico é um negócio inerente a um capitalismo decomposto, como o que se construiu naColômbia” e reiterou a importância de resolver o problema da pobreza no campo e outros malesassociados para que os habitantes das zonas rurais possam viver dignamente sem necessidadede acudir aos chamados “ilícitos”.
Nesse ponto se retomou a necessidade da Reforma Agraria, que segundo Jaramillo é um tema muito difícil pelas características da Colômbia, onde se necessita, não uma, mas cinco reformas agrárias, tantas como regiões tem o país. “Investiguem”, sugeriu, porém alertou que “está situação é bastante complicada”.
POSIÇÕES FRENTE AO DIÁLOGO
Respondendo a perguntas de jornalistas colombianos sobre a posição das distintas frentes das FARC perante o acordo e sobre as declarações de adversários da guerrilha sobre a legitimidade do diálogo, Téllez foi enfático ao afirmar que “não há divisão a respeito do processo para a paz. Estamos totalmente unificados em torno desse processo”.
Por sua parte, Jaramillo se referiu a “personagens, francoatiradores do processo” que criaram desde seus gabinetes mecanismos de assassinos, paramilitares e agora apontassem como os da última palavra em democracia. “O país está à espera de que estes personagens sejam julgados, que sejam levados às Cortes e paguem pelos seus crimes…” disse e o comparou com Pinochet no Chile, Videla na Argentina, entre outros.
“Entendemos que a solução está em resolver as causas sociais e políticas da confrontação. Não háum plano específico das FARC, só que se possa chegar a viver em paz e que se façam as mudanças estruturais que se necessitam”, havia respondido Calarcá a uma pergunta sobre aspropostas que levariam a guerrilha às condições de incorporação à vida política do país.
Quanto ao tempo que poderia demorar um acordo para a paz, as FARC consideram que foi um erro do passado que não pode se repetir, especificar prazos e precisaram que há contato permanente com o governo de Santos, qualificando o momento como “uma nova etapa”.
“Temos dito que nos sentamos. Trataremos de agilizar tudo, se o governo crê que pode fazerreformas, pode agilizar. A vida é mais rica que qualquer cronograma. O importante é que se possair mostrando resultados positivos. Sobre eleições ou reeleições não queremos falar, nosconcentraremos na paz. Foi um erro do passado não dar a importância devida à paz e permitir quea guerra se reimpusera. Todas as experiências anteriores nos confirmaram que a paz é ocaminho…”, concluiu.
*O comandante das FARC, Mauricio Jaramillo, e outros integrantes da guerrilha colombiana, oferecem uma coletiva de imprensa em Havana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Tradução: PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO