quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Almeida, o eterno capacho dos empresários. Organização e luta contra o pacote de maldades da prefeitura


Almeida ganha as eleições e joga  conta para os trabalhadores pagarem.

Mal passaram as eleições e o prefeito eleito Sebastião Almeida já prepara um pacote de maldades contra os trabalhadores de Guarulhos. Depois de contrair diversas dívidas ao prometer mundos e fundos para grupos empresariais, Almeida precisa de finanças para honrar seus compromissos firmados com os patrões. E ele quer que os trabalhadores explorados da nossa cidade paguem a conta. Organizar a luta está na ordem do dia.



Por um transporte público de qualidade!
Entre as medidas já conhecidas está o aumento no preço das passagens de ônibus. As empresas de ônibus controlam a prefeitura como fantoche e impõem todos os anos, como presente de grego de fim de ano da prefeitura para os trabalhadores, o abusivo aumento no preço da passagem, que, somado às péssimas condições de estrutura em que os ônibus se encontram, a escassez de linhas – o que acarreta na lotação crônica dos ônibus – e a enganação do bilhete único, deixa a população isolada nas periferias – um verdadeiro apartheid social. Estudantes e trabalhadores já tem um histórico de importantes lutas de resistência contra essa medida e devem se organizar novamente.


Por um projeto popular de moradia!
O prefeito vem demonstrando claramente que seu compromisso não é com o povo, que o elege, mas sim com a especulação imobiliária. O aumento no preço do IPTU é um exemplo claro, mas a face mais agressiva dessa submissão da prefeitura aos empresários do ramo imobiliário está nas diversas reintegrações de posse que vem acontecendo, na Vila operária, no bairro Santos Dummont e em diversos outros lugares, com o uso indiscriminado de violência policial, tanto da PM do Estado de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin (PSDB), quanto a GCM da prefeitura do PT.


Saúde é direito, e não mercadoria!
A situação não para por aí. Os hospitais públicos, tanto da prefeitura, quanto do Estado, estão em situação precária e degradante, e isso não acontece por acaso. Trata-se de uma forma de sucatear os serviços públicos e gratuitos para dar vantagens aos setores privados, que vendem saúde como se fosse uma mercadoria. Saúde é um direito de todo trabalhador.

 
Contra a privatização do SAAE
A câmara municipal de Guarulhos já aprovou a criação de uma agência reguladora para uma parceira público-privada (PPP) envolvendo o SAAE. Na prática isso quer dizer que o serviço de água e esgoto em Guarulhos será privatizado, e que passará a ser uma mercadoria. Sendo uma mercadoria, e não um direito, o SAAE passa a estar à serviço da riqueza dos patrões, conseguida na base da exploração do trabalho, e não da população. O objetivo será o lucro, e não o fornecimento de água para toda a cidade. Os trabalhadores do SAAE e o conjunto da população temos que lutar contra essa medida da prefeitura de Almeida (PT).
 
A Unifesp é dos Pimentas! Por uma Universidade Popular!
Após diversas lutas dos setores populares ligados à educação, existe hoje uma universidade pública em Guarulhos, voltada para o ensino de ciências humanas. No entanto, setores elitistas da própria universidade estão comprometidos com o objetivo de tirá-la daqui e jogá-la para o centro de São Paulo, onde supostamente está o agito cultural e acadêmico. A universidade pública tem que estar na periferia, e produzindo conhecimento para a classe trabalhadora, e não para o Capital. Lutemos contra essa medida, e pela excelência da Unifesp, para que produza pesquisa, ensino e extensão voltados à solução dos problemas concretos da maioria do povo brasileiro. 
 
Contra a criminalização da pobreza
Nos últimos tempos centenas de pessoas vem sendo exterminadas a sangue frio pela polícia militar do Estado de São Paulo. Essas mortes são responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vem promovendo uma política de criminalização da periferia da população pobre, negra e oprimida dos bairros de São Paulo, o que caracteriza um verdadeiro genocídio contra a juventude e os movimentos sociais organizados na luta por moradia, educação e uma vida digna.
 
Nenhum direito a menos para os trabalhadores! Rumo a novas conquistas!
O governo Federal de Dilma Rousseff (PT), anunciou um pacote sobre questões trabalhistas que flexibiliza as relações de trabalho, retira direitos e dá condições de a burguesia promover a super exploração da classe trabalhadora. Apenas com uma articulação nacional em defesa da classe trabalhadora é que se poderá resistir a essa medida draconiana do governo do PT, que busca fazer com que os trabalhadores paguem a conta da crise econômica internacional do capitalismo. Os trabalhadores não vão pagar  conta da crise dos patrões!
Da mesma forma, a reforma da previdência do governo Lula, que foi comprada com o dinheiro do mensalão, tem que ser anulada. Em primeiro lugar, porque é uma medida anti-povo; em segundo lugar, porque foi tirada na base da corrupção, da mentira e da compra de votos.
 
Assinam: PCB, Unidade Classista, UJC.

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