sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cuba socialista se pronuncia sobre a guerra imperialista na Líbia


Declaração do Ministério das
Relações Exteriores
O Ministério das Relações Exteriores da República de Cuba condena energicamente o assassinato brutal de um dos filhos do líder líbio Muamar El Gadhafi junto a três de seus netos menores, que se encontravam em uma casa familiar em Trípoli, quando esta foi atacada pelas forças da OTAN, como informaram agências de notícias internacionais.
O embaixador cubano na Líbia, que no domingo 1º de maio visitou, junto ao corpo diplomático credenciado nessa cidade e correspondentes estrangeiros, o lugar do bombardeio, confirmou que a casa estava num bairro residencial onde, inclusive, se encontram vários edifícios diplomáticos.


Há só dois dias, um ataque similar teve lugar contra instalações da televisão líbia, também confirmado por meios internacionais e por nossa embaixada.
Estas ações criminosas se acrescentam aos bombardeios intensos, inclusive com aviões não tripulados norte-americanos de alta tecnologia, onde morrem pessoas inocentes; à entrega de armas e equipamentos às denominadas forças insurgentes e ao desdobramento de assessores militares no território líbio.
A OTAN manipula e viola a mesma resolução 1973 que impôs, carente de legitimidade, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o pretexto de proteger as vidas de civis.
Os fatos confirmam as advertências do comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz sobre uma intervenção militar da OTAN na Líbia. É evidente que os objetivos da Aliança são a mudança de regime e o controle de seus recursos petrolíferos.
O Ministério das Relações Exteriores expressa seu mais profundo repúdio aos ataques indiscriminados contra o povo líbio e exige, ainda, o cessar imediato da agressão armada e adere ao chamamento da União Africana e de outros grupos de países, na busca urgente de uma solução pacífica para a situação desse país, com total respeito a sua independência, integridade territorial, soberania sobre seus recursos naturais e autodeterminação, sem nenhum tipo de intervenção estrangeira.
Havana, 1º de maio de 2011

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