Um grupo organizado de SP e um camarada de MG fizeram declarações críticas ao partido e anunciaram seu desligamento.
Não nos aprofundaremos nos argumentos dados, somente colocamos que:
- O CC, no XIV congresso, foi eleito por visível maioria , sendo que a discordância com qualquer membro indicado pela comissão destacada no congresso era livre e o destaque era a medida cabível.
- Foi aprovada uma linha política, adequando-se ao avanço da correlação de forças atual, seguindo os avanços conquistados em 2005, e estabelecendo nossa política de alianças de acordo com os interesses táticos e estratégicos da organização revolucionária do proletariado.
- Foi aprovada a autonomia de ação para as instâncias partidárias, evidentemente centralizadas pela linha política geral e subordinadas umas às outras de acordo com o caráter da instância.
- O partido leninista segue o centralismo democrático, isto é, é livre para crítica e autocrítica e para o alinhamento consensual e acertado da política proletária.
- Nesse sentido, consideramos coerentes as medidas reorganizativas no estado de SP, visando maior organicidade.
- Consideramos cabíveis as medidas disciplinares tomadas em relação a atitudes descabidas e inadequadas.
- Consideramos infantil o abandono da organização e do direito de reconstruir o instrumento revolucionário do proletariado.
- Apontamos nossa desorganização e lutamos para reorganizar o partido de maneira combativa. Combatendo, criticando e corrigindo erros; e praticando e ampliando experiências positivas.
- Aproveitamos para repudiar o oportunismo de grupelhos nacionalistas e dogmáticos que se consideram os autênticos herois responsáveis pelo progresso da humanidade. Seitas ortodoxas só servem para desconstruir a perspectiva de luta e organização dos trabalhadores contra o capitalismo monopolista que se formou no Brasil. Enquanto ficam presos em suas ilusões anacrônicas e metafísicas, levando problemas de outra organização como uma vitória da sua própria; ou pior, comemorando a despolitização do povo nas eleições, o que amplia a dominação da burguesia, como um repúdio consciente da classe trabalhadora contra a dominação capitalista; ficarão alienados da dialética, em primazia do seu rasteiro positivismo maniqueísta, apologético e religioso.
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