segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nota pública da base do PCB em Guarulhos

A base do PCB em Guarulhos, acompanhando os últimos acontecimentos, se sente na obrigação de declarar seu posicionamento.


Um grupo organizado de SP e um camarada de MG fizeram declarações críticas ao partido e anunciaram seu desligamento.

Não nos aprofundaremos nos argumentos dados, somente colocamos que:

  • O CC, no XIV congresso, foi eleito por visível maioria , sendo que a discordância com qualquer membro indicado pela comissão destacada no congresso era livre e o destaque era a medida cabível.

  • Foi aprovada uma linha política, adequando-se ao avanço da correlação de forças atual, seguindo os avanços conquistados em 2005, e estabelecendo nossa política de alianças de acordo com os interesses táticos e estratégicos da organização revolucionária do proletariado.

  • Foi aprovada a autonomia de ação para as instâncias partidárias, evidentemente centralizadas pela linha política geral e subordinadas umas às outras de acordo com o caráter da instância.

  • O partido leninista segue o centralismo democrático, isto é, é livre para crítica e autocrítica e para o alinhamento consensual e acertado da política proletária.

  • Nesse sentido, consideramos coerentes as medidas reorganizativas no estado de SP, visando maior organicidade.

  • Consideramos cabíveis as medidas disciplinares tomadas em relação a atitudes descabidas e inadequadas.

  • Consideramos infantil o abandono da organização e do direito de reconstruir o instrumento revolucionário do proletariado.

  • Apontamos nossa desorganização e lutamos para reorganizar o partido de maneira combativa. Combatendo, criticando e corrigindo erros; e praticando e ampliando experiências positivas.

  • Aproveitamos para repudiar o oportunismo de grupelhos nacionalistas e dogmáticos que se consideram os autênticos herois responsáveis pelo progresso da humanidade. Seitas ortodoxas só servem para desconstruir a perspectiva de luta e organização dos trabalhadores contra o capitalismo monopolista que se formou no Brasil. Enquanto ficam presos em suas ilusões anacrônicas e metafísicas, levando problemas de outra organização como uma vitória da sua própria; ou pior, comemorando a despolitização do povo nas eleições, o que amplia a dominação da burguesia, como um repúdio consciente da classe trabalhadora contra a dominação capitalista; ficarão alienados da dialética, em primazia do seu rasteiro positivismo maniqueísta, apologético e religioso.

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