domingo, 31 de outubro de 2010

A greve continua! Guarulhos prossegue lutando

Textos do PCO
A assembléia geral do campus de Guarulhos da Unifesp realizada nesta quarta-feira teve como pauta a discussão da paralisação da última semana e os rumos do movimento. Os mais de 500 estudantes debateram a importante mobilização que paralisou completamente as aulas do campus e as reivindicações que devem ser incorporadas a greve.

A comissão jurídica formada pela mobilização passou a informação para os presentes sobre a prestação de contas da Unifesp e os milhões que foram destinados para os cursos do Reuni, programa de expansão das universidades federais, que deveriam ser investidos em obras como a construção das salas de aulas, biblioteca entre outros foram desviados pela burocracia universitária para a compra do novo prédio da reitoria, que custou 18 milhões de reais.


Foram levantadas diversas reivindicações como a política das bolsas de estudo na universidade, a relação docampus com a comunidade do bairro, a instalação de wireless, e questões que já foram eixo de outras mobilizações como o poder na universidade e a total falta de democracia. Estas e outras questões serão debatidas em fóruns de discussão da mobilização diária e podem ser votados na próxima assembléia.



Os informes eram muito positivos como da turma de história que decidiram não entregar nenhum trabalho aderindo completamente a greve.
A votação da continuidade da greve foi feita com muita empolgação e palmas.
Todos os dias os estudantes estão organizando debates e piquete. O campus está coberto de faixas e mensagens dos estudantes em greve.


Foi aprovado levar esta posição para a assembléia geral da Unifesp que será realizada nesta quinta-feira e organizar a ampliação do movimento de greve até que as reivindicações sejam garantidas pelas diretorias doscampi e da reitoria.


Os estudantes decidiram escrever uma carta para o diretor do campus para que ele responda por escrito sobre as reivindicações e esta resposta será analisada na próxima quinta-feira.
Foi encaminhada também uma moção de repúdio à sindicância e ameaça de expulsão de 14 estudantes da USP em represália a atividade política e luta por moradia estudantil que será votada na próxima assembléia.

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