sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

18 anos de luta pela reconstrução revolucionária do partidão. Guarulhos está nessa luta

Comemoramos em 2010, os 18 anos do racha liquidacionista que tentou acabar com o partidão, sim, comemoramos, afinal, apesar de sofrer o mais duro golpe de seus, na época 70 anos, esse evento marca o início de sua reconstrução revolucionária, que atinge sua maturidade, não porque passaram18 anos desde o racha, mas pela coerência política que o partido apresenta hoje, às vésperas de seus 88 anos.
Em 1992, o etapismo, o peleguismo, o eurocomunismo, a socialdemocracia e mais sujo oportunismo político, que haviam infiltrado-se no partido desde a ditadura militar, tentaram dissolver o PCB convocando um falso X congresso que discutiria apenas um ponto, a saber, a liquidação do partido, os votos eram abertos a não-membros do partido e, inclusive, membros de outros partidos.
Os militantes comunistas revolucionários , organizados no movimento em defesa do PCB, retiraram-se do congresso e realizaram uma conferência extraordinária de organização, que lutou para a manutenção da existência do partido, em agosto de 1992 o direito foi concedido e Roberto Freire e companhia, organizados no PPS, não derrubaram o partidão, que realizou seu verdadeiro X congresso em 1993, nos dias 25 a 28 de março, data de fundação do partido em 1922 e do primeiro congresso de sua reconstrução revolucionária.
Nesse sentido, ao chegar em seu XIII congresso, em 2005, o PCB rompe com o etapismo, com o governo Lula, com a CUT, define a revolução brasileira como socialista e, assim, dissolve todas as suas ilusões estadolátricas, institucionalistas e etapistas.
Seu XIV congresso, em 2009, marca o limiar dessa reconstrução do Partidão no caminho efetivo da formação de um processo revolucionário proletário no Brasil, aprofundando a leitura do partido no mesmo sentido do congresso anterior.
Assim, reafirmamos o caráter socialista da revolução no Brasil, vemos o capitalismo brasileiro, isto é, as condições objetivas para um processo socialista como completo, o que não significa dizer que estão esgotadas as forças produtivas do capital, ou que o Brasil é um país imperialista, o Brasil mostra-se um sócio-menor do imperialismo.
Nesse sentido, as lutas específicas, inclusa a reforma agrária, estão em choque direto com o capital, não havendo mais reformas burguesas em atraso.
Por isso convocamos um Frente anticapitalista e antiimperialista, que secundarize, ou exclua, o campo eleitoral, aglutinando as lutas de classe e , de baixo pra cima, construa o Bloco revolucionário do proletariado, que será o aparelho capaz de influenciar com peso na hegemonia da sociedade, construindo novas instâncias populares de poder.
Estamos organizados na Unidade Classista, coletivo que atua no movimento sindical, na INTERSINDICAL, mais uma forma de coerência do partido, que abandona a institucionalidade expressa de forma pelega na CUT e também limita as ações de classe, que é o motivo para não dissolvermo-nos na conlutas. Embora não excluamos unidade de ação em certos momentos, acreditamos que o essencial é organizar a classe.
Assim o PCB firma de que lado está e sempre estará na luta de classes, o lado do proletariado.

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