sexta-feira, 5 de junho de 2015

A ONDA CONSERVADORA NO MUNDO E AS LUTAS ATUAIS NA AMÉRICA LATINA

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1) O PODER POPULAR: A conjuntura mundial de aprofundamento da crise do capitalismo aponta para o avanço dos atos imperialistas contra a soberania dos povos e para o crescimento do pensamento conservador, com a eclosão até de manifestações fascistas. Vivemos hoje mais claramente a dicotomia entre socialismo e barbárie?
IVAN PINHEIRO: Essa dicotomia, evidenciada por Rosa Luxemburgo há um século, é de uma atualidade angustiante. Quanto mais se aprofunda sua crise, o capitalismo precisa retirar mais direitos sociais e trabalhistas e, para isso, precisa cada vez mais de repressão às lutas populares e proletárias e de restrição à liberdade de organização política e sindical. O agravamento das contradições interimperialistas radicaliza a disputa por matérias primas, mercados e posições estratégicas entre as potências.
A barbárie já é uma realidade, com milhões de mortos e mutilados pelas guerras imperialistas, sobretudo no Oriente Médio e na África. Basta ver a catástrofe que atinge milhares de vítimas da violência nessas duas regiões, muitos morrendo nas águas do Mediterrâneo, fugindo do caos que a “civilização ocidental” provoca em seus países, em nome da “democracia”, e o rastro de sangue contra populações civis e a destruição de patrimônios da humanidade provocados por organizações terroristas criadas como falsas bandeiras da ação do imperialismo.
Preocupam-nos as tendências fascistizantes, que vicejam mais na Europa, onde a crise do capitalismo é mais acentuada. Como diz nossa camarada Zuleide, o socialismo não é uma fatalidade, mas uma necessidade. Diante do acirramento da luta de classes, urge que o sindicalismo classista e o movimento comunista internacional revolucionário reforcem sua articulação e unidade de ação, superando e derrotando a atual hegemonia das organizações reformistas, que semeiam ilusões de que é possível humanizar e democratizar o capitalismo.

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