Noites escuras e prédios negros
Detritos, lixos jogados no chão
Dormem em papelões
Nas esquinas e faróis vendem-se
Corpos e mentes ao sistema
A aurora se levante, mas o dia continua cinza
Sons estridentes e ruídos insuportáveis
Maquinas estáticas se movem e rodam
Num baile macabro.
Portas e portões se abrem
Fileiras e fileiras de corpos
Vão e vem vendendo-se nos prédios esfumaçantes
O bicho não pode parar de consumir.
A noite retorna, as trevas surgem mais cinzas
A mesma solidão e porcos gritando
Batendo, Cuspindo e vomitando
O mostro sistema ataca e consome.
Camilo.
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