terça-feira, 18 de setembro de 2012

Greve nos correios: Unidade classista compõe a direção nacional da entidade. Bancos também param




Nota à Imprensa - Cerca de 117 mil trabalhadores dos Correios devem entrar em greve nesta quarta-feira

18/09/2012
Um impasse nas negociações da campanha salarial 2012 levarão mais de 84% dos trabalhadores dos Correios a iniciarem uma greve nacional a partir de amanhã (19). Hoje a noite, cerca de 25 sindicatos da categoria farão assembleias que poderão deflagrar a greve. Apenas Bahia, Mato Grosso do Sul, Santos (SP), Santa Maria (RS), Acre, Juiz de Fora (MG), Rio Grande do Norte, e Ribeiro Preto (SP) não farão a deliberação hoje, até então marcada para o próximo dia 25. No entanto, pelo clima de greve, alguns desses sindicatos podem também antecipar suas decisões.

Os trabalhadores em Minas Gerais e no Pará já estão em greve desde a semana passada. A categoria reivindica um aumento de 43,7% e R$ 200 linear, ticket de R$ 35, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.


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Bancos param hoje e Correios podem seguir movimento

18/09/2012
Fonte: O Povo
A partir de hoje as agências bancárias estarão fechadas e Correios decide em assembleia se para atividades
Os bancários de todo o País entram em greve a partir de hoje. No Ceará, a adesão da categoria é total e abrange tanto bancos privados como públicos.
Em nota, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, afirmou que a Fenaban ignorou o prazo oferecido pelo movimento para apresentar uma proposta decente às reivindicações da categoria até as assembleias de ontem 17. Por isso, os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado.
E nesta terça-feira (18) será a vez dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) decidirem se também cruzam os braços. A paralisação começaria, então, a partir da zero hora desta quarta-feira (19).
Segundo Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará, a adesão da categoria no Estado foi total e em algumas agências estão programadas manifestações. Carlos Eduardo Bezerra, presidente do sindicato, diz que algumas agências funcionarão como pontos de apoio ao movimento. “A agência da Caixa Econômica, situada na Praça do Ferreira, será um desses pontos”, admite.

Bancários e Correios
Bezerra também confirmou a informação de que os bancários estão dispostos a apoiar a greve dos Correios. Se a greve for confirmada nas assembleias da categoria em todo o país, já a partir de quinta-feira, os dois sindicatos realizarão atividades conjuntas no Centro da cidade. “É uma sugestão do Sindicato dos Bancários”, afirma.
O POVO tentou entrar em contato com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Liduína Félix (Lourdinha), mas até o fechamento desta edição não foi possível obter detalhes sobre a assembleia no Ceará.

Bancos
Carlos Eduardo Bezerra afirma que os caixas eletrônicos dos bancos estão abastecidos, um procedimento que vem sendo adotado pelos bancos em greves anteriores, de modo que a população poderá pagar suas contas nas agências. Os correspondentes bancários e as lotéricas também estarão recebendo os pagamentos da população.
Por decisão unânime, a mobilização no Ceará envolverá aproximadamente 10 mil bancários distribuídos por 480 agências (280 somente em Fortaleza) de 156 bancos. (Rebecca Fontes)

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje (18/9), por 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos, fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.

Principais reivindicações:
Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
Piso salarial de R$ 2.416,38.
PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.

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