quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“O novo país que queremos”



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Entrevista com Carlos A Lozano Guillén, diretor do VOZ e um dos principais dirigentes do Partido Comunista Colombiano
*Freddy Vallejo
Carlos Lozano é um dirigente polêmico do Partido Comunista Colombiano. Querido em seu partido, a ponto de ganhar a primeira votação na eleição do Comitê Central. Odiado por seus inimigos que diariamente o insultam e ameaçam de morte. Apreciado nos círculos políticos e sociais de todos os partidos e classes, onde se reconhecem seus dotes intelectuais e de insistente militante da paz. É bom de conversa e sabe escutar.
Queríamos entrevistá-lo a respeito do Congresso do Partido Comunista Colombiano, que ocorreu entre 17 e 22 de julho deste ano, mas foi uma longa conversa e a ela atravessaram outros temas da atualidade. Nós não pudemos evitá-lo.
P. Diz-se que os debates internos no Partido Comunista Colombiano são intensos, há rumores de divisões internas e facções que ameaçam a unidade. Como o XXI Congresso Nacional terminou? Quais são as decisões principais?
R. Claro que no Partido Comunista Colombiano, com a mais ampla participação de dirigentes e militantes, há debates internos, profundamente democráticos. Nada pior do que o reino da unanimidade. A unanimidade é antidemocrática, impede a liberdade de expressão e a liberdade de opinião. A política dos comunistas é construída coletivamente e sua formulação é a síntese do debate interno. Embora o partido não seja um clube de discussões. Adotam-se as decisões da maioria e estas valem para todo o partido. O Partido Comunista Colombiano tem apenas um programa, um só estatuto, uma única linha política e uma única direção nacional. Todos os dirigentes e militantes são obrigados a acatá-los, depois do processo democrático de discussão e aprovação dos documentos.
P. É o que vocês chamam de "centralismo democrático"?
R. Sim. É um princípio leninista de organização. O fundamento ideológico do Partido Comunista Colombiano é o marxismo-leninismo, entendido como uma teoria científica de aplicação concreta a realidades concretas. Sem critérios dogmáticos de qualquer tipo. Na hora da verdade, entendemos o marxismo-leninismo como uma teoria inesgotável, em permanente construção. A ideologia revolucionária é inesgotável, precisamente porque é dialética.
P. Bem, mas diga-me, quais foram as principais conclusões do Congresso?
R. Foi adotado o novo programa do Partido Comunista Colombiano, que é a linha estratégica, vigente para a realidade colombiana de acordo com nossa análise. O programa faz a radiografia política, econômica e social colombiana; da composição social e das características do bloco de poder dominante; do caráter do regime, dependente do imperialismo estadunidense e em função dos interesses do grande capital, especialmente do capital financeiro, da burguesia industrial e do poder terratenente no campo. Sobre esta base se formulam as mudanças e reformas que propomos, que têm o objetivo fundamental de atingir o socialismo, democrático e humanista por excelência. É a antessala do comunismo, que derrubará para sempre a exploração capitalista.
Foram aprovadas as reformas estatutárias para adequar a organização às mudanças reais institucionais, administrativas, políticas, sociais e econômicas do país, mas também para fortalecer a militância política e a ligação do partido com as massas. A ideia é de um partido inserido na luta popular e com absoluta vocação de poder.
Foi também aprovada a linha política. Esta contém as orientações para a ação imediata, a tática, que se sustenta nas seguintes bases: o enfrentamento ao modelo neoliberal de acumulação de capital, baseado na chamada economia de livre mercado capitalista; resistência popular à postura dominante de transferir o peso da crise nacional para colocá-lo sobre os trabalhadores e o povo; ação de massas e de mobilização popular com um programa mínimo, que não exclui a preparação e realização de uma greve cívica nacional em curto prazo; a luta pela paz, pela solução política e democrática do conflito colombiano, isto é, mobilização pela paz com democracia e justiça social; e da unidade da esquerda, a mais ampla unidade, com o entendimento de que apenas uma frente ampla, popular, social, democrática e de esquerda é a única maneira possível para forjar uma alternativa ao poder dominante burguês e oligárquico. Esta é a proposta de um novo país, sobre as bases no pluralismo, da participação democrática e de maior equidade social. Um novo "contrato social" baseado em uma melhor e mais justa ordem política, social e econômica.
Também foi eleito o Comitê Central, a Comissão de Quadros e Garantias e a Comissão de Fiscalização de Contas. Nós fizemos tudo sem dor, sem conflitos internos, sem debates amargos e sem grupos ou frações. Foram debates intensos, democráticos, sem restrições, mas criativos e construtivos, de modo que todos nós concordamos que foi um grande Congresso - alguns o qualificam como histórico. Foi um Congresso no calor da luta popular.
P. Pólo Democrático Alternativo ou Marcha Patriótica. Onde finalmente vai ficar o Partido Comunista Colombiano? (1)
R. Esse é o nosso dilema. A unidade que propomos é muito mais ampla, além do Pólo e da Marcha, porque não temos inimigos à esquerda. A chave para avançar até o poder democrático e popular está na unidade. Estamos no Pólo porque acreditamos que é um espaço válido de convergência de forças políticas avançadas, estamos cientes da sua crise, mas também da possibilidade de resolvê-la se forem feitos acordos com base na auto-crítica, segundo pede o professor Gaviria. O Pólo Democrático Alternativo tem um propósito, mas vai depender da sua capacidade de traçar uma política clara e definitiva de esquerda, de mudanças democráticas e de estreita relação com as massas populares. É ali que está a chave das alianças necessárias. Um Pólo descolado da realidade acredita que as alianças e acordos são negociados pelo topo, até mesmo com "empresários democráticos", e assim acabamos na "Unidade Nacional" ou numa outra história. O Pólo deve abandonar a idéia de que é uma máquina de eleições e um instrumento de endossos eleitorais. As eleições são importantes, ainda que problemáticas. Estão longe de serem expressão da democracia. Mas são importantes e permitem estar no espaço da representação parlamentar e dos cargos eletivos. E são insuficientes se não houver nenhuma relação com a luta e as aspirações do povo colombiano. Não basta ir a uma passeata ou um protesto, devemos ficar ao lado das massas, acompanhando e sofrendo com elas pelas razões que sofrem.
A Marcha Patriótica é um projeto social e político que não deve tirar o sono de certos dirigentes do Pólo. A base social são as organizações populares, ainda que tenha a presença de partidos como a Esquerda Liberal, de Piedad Córdoba, e do Partido Comunista Colombiano. O mais importante é a presença de cerca de 2.000 organizações de base, nacionais e regionais, de todos os tamanhos. É o que garante a sua estreita relação com as lutas diárias do campo e da cidade. Seu chamado é pela mais ampla unidade da esquerda e de setores democráticos e progressistas. Então, como pode ver, não há pontos contraditórios, são complementares. Deste modo não vemos nenhum problema em ficar no Pólo e em ajudar no projeto social e político da Marcha, defendendo a ampliação para outros setores, como o Congresso dos Povos e a Minga. O Pólo deve olhar para estes lados também, porque se se impõe a idéia de se aproximar do centro, acabaria descaracterizando-se, renunciando à sua condição de força de esquerda. Era esta a diferença com Lucho Garzón e com Gustavo Petro e veja onde acabaram se estabelecendo. Um está na "Unidade Nacional" e o outro muito próximo a ela.
P. O Moir acaba de enviar ao Partido Comunista uma carta convidando-o a retirar-se do Pólo; o mesmo enquadramento, eles dizem, fez o ex-candidato presidencial Carlos Gaviria Diaz na Conferência Ideológica do PDA. Como responde o PC?
R. Bem, até onde eu sei nunca recebemos a carta. Ela foi publicizada e comentada numa notícia. É uma falta de cortesia que na política também existe. Mas, contudo, devemos dizer, o que deu ao Moir o direito de decidir quem pode ou não pertencer ao Pólo Democrático Alternativo? A velha militância maoísta deixou-lhes o hábito de agir como guardas vermelhos das organizações de unidade e convergência. É uma falta de respeito. Quem não se sente confortável com um partido ou aliado do PDA deve deixá-lo, pois quem a ele se juntou voluntariamente, da mesma forma decide sobre sua permanência. Até onde sei, o professor Carlos Gaviria Diaz não fez tal manifestação na Conferência Ideológica, mas deu suas opiniões, às quais tem direito, claro, e com as quais nós não compartilhamos, para o que também temos direito. Esta situação não muda em nada o nosso respeito, apreço e simpatia para com o professor Gaviria.
P. Quais são as diferenças?
R. O professor sugere que a Marcha não explicou bem a sua relação ou não com as FARC; e recorreu ao velho e anacrônico argumento da combinação das formas de luta, sempre referindo-se à extrema-direita e aos militares para justificar a eliminação da esquerda e da União Patriótica. Mais de mil vezes os porta-vozes da Marcha Patriótica declararam que não existe nenhuma ligação com as FARC, sua causa é a paz, a solução política e democrática para o conflito. A Marcha não defende a guerra, é um movimento social e político civil de atuação pública e legal. O que mais querem? O que mais deve ser dito para satisfazer as suspeitas? O resto é repetição das acusações falsas e perigosas dos militares e da ultra-direita criminosa.
Mas o que discutir sobre a combinação das formas de luta? Há de se abrir o debate sobre o novo Estado a ser construído com base na eliminação da violência na relação entre governantes e governados. Aqui a violência foi inventada pelo Estado burguês-terratenente, porque a classe dominante é acostumada a governar por meios repressivos, autoritários e violentos. Na Colômbia não existe um Estado democrático, mas totalitário, que se baseia em meios violentos para aniquilar o opositor. O Pólo tem sido sua vítima. Perseguição e linchamento político com enorme respaldo midiático para liquidá-lo. Precisamente, por isso o tema em debate não é a combinação das formas de luta, mas a necessidade da paz, através do diálogo, da construção da democracia e da justiça social.
P. A esquerda tem futuro?
R. É claro. Mas uma esquerda ávida por mudanças; uma esquerda comprometida com a transformação revolucionária da sociedade. Não uma esquerda light, adocicada, compromissada com o poder dominante e com ilusões de alianças com "burguesias nacionais" que não existem. Um esquerda com seu próprio projeto democrático e social. Haverá sempre espaço para a esquerda. Enganam-se os ideólogos de direita e da pseudo-esquerda que após a queda do Muro de Berlim declararam a morte do socialismo e mesmo da história. Norberto Bobbio os desmascarou e mostrou que o par esquerda-direita está vigente e que as ideologias não desaparecem no calor da luta ideológica, dos retrocessos e avanços.
P. Uribe e Santos estão enfrentando um confronto agudo. Algumas personalidades, inclusive da esquerda, dizem que vão mediar para que resolvam suas diferenças. O que você acha disso?
R. Mediar para quê? São contradições na classe dominante, em duas frações do bloco hegemônico, uma que representa a burguesia tradicional, de tintas aristocráticas, e outra decomposta, mafiosa, que recorre a tudo que pode para destruir o adversário. Santos a teme e por isso não a enfrenta com decisão. São, na verdade, diferenças de forma, que podem agravar-se ainda mais, tornando-se perigosas. A esquerda nada tem que fazer ali, não é seu tema, deve concentrar-se no projeto alternativo e unitário. Preparar-se para ser opção de poder. Veja você a abordagem enganosa do vice-presidente, que consiste em sentar Santos e Uribe numa mesa, para que entrem em acordo sobre a Constituinte uribista que não busca outra coisa além de uma nova reeleição de Uribe Vélez. Quem disse que as divergências de Santos e Uribe significam o principal problema do país? Por favor: devemos ser sérios e responsáveis sobre as funções do Estado.
P. Vamos falar sobre a paz. Você vê possibilidades de um futuro diálogo entre o Governo de Santos e as FARC?
R. Não há uma outra saída para o conflito atual que não seja através da via política, do diálogo, pacífico e democrático. A paz está estreitamente ligada ao fortalecimento da democracia e da justiça social. O conflito colombiano tem suas causas e enquanto elas não forem resolvidas, a paz vai ser difícil. A relutância do establishment em modificar as causas do conflito é a razão para que ele permaneça: a paz não virá de graça, não creio, porque seria uma espécie de Pax Romana. Se o Governo acredita que o diálogo é negociar a rendição dos rebeldes, perderá tempo. Por aí não está a porta para a paz. A chave é abrir a discussão ao país, com a participação de toda a sociedade.
P. Alguns dizem que já há um diálogo secreto. O que você sabe a respeito?
R. É provável que sim, para construir uma agenda. Mas não o sei com exatidão. De toda maneira há, sim, essas aproximações, que me parecem boas porque as FARC e o ELN têm feito manifestações expressas de disposição ao diálogo e à busca da solução política e se conhecem sinais evidentes, que para o Governo não são suficientes, mas são importantes e até históricas. Quem está em dívida, a propósito das sinalizações, é o Governo, que insiste na guerra, no neoliberalismo e em entregar o país às transnacionais.
P. E cabe no processo o ELN? Porque os rumores são de aproximação com as FARC.
R. Bem, o diálogo deve ser com as FARC e o ELN. Não teria sentido falar com um e excluir o outro.
P. Humm... Dizem que você sabe bastante mais sobre isso...
R. Não acredite tanto nisso. O importante é que a paz está no centro do debate e será inevitável que em curto tempo abra-se o cenário de diálogo para a democracia e a justiça social. Da paz com democracia e justiça social depende o bem-estar do país. Com paz, a Colômbia se converterá em um país viável.
P. Afinal, a saída será possível com o presidente?
R. Por fim vai se impor o realismo político e humanista. A paz é uma necessidade para o país. Apenas os torpes, os míopes políticos, os belicistas veementes, não entendem que o tema da paz ou da guerra é o principal dilema da Colômbia. Disto depende o futuro luminoso de nosso país.
P. O que pensa das FARC-EP?
R. É uma organização política e militar que surgiu em consequência da violência do Estado dominante e da exclusão social. Tem sido protagonista de primeira linha na história deste país durante mais de meio século, é uma realidade que não se pode ignorar. À sua existência há de se buscar soluções e estas estão na via política e não numa guerra absurda.
P. Você compartilha de seus métodos?
R. Não compartilho de seus métodos, mas entendo sua existência do ponto de vista histórico e sociológico. É uma posição de uma visão intelectual e acadêmica. Se a oligarquia colombiana não tivesse recorrido à violência para manter-se no poder e preservar o regime plutocrático de privilégios, não existiriam as FARC. Não faço apologia da guerra, mas sou obrigado a fazer uma leitura séria do conflito colombiano, mesmo que isso me traga problemas, ameaças e até processos judiciais. As ideias não se vendem, não se mudam por pressões e intimidações.
P. Como está o panorama do país em dois anos do Governo Santos? Coincide com as histórias felizes de Santos ou com as críticas de Uribe?
R. Não coincide nem com Santos, nem com Uribe. Uribe critica Santos apesar de terem a mesma política, porque quer submetê-lo, dominá-lo, tal como se acostumou. Acredita-se um messias, “predestinado pela providência”. Mas o país não o vê com bons olhos. Está muito longe de ser o país das maravilhas que nos querem mostrar no balanço da metade do período presidencial. A realidade é outra muito diferente, o crescimento econômico somente beneficiou os poderosos, porque a pobreza se mantem igual e cada vez é menor a renda real dos colombianos. Acreditar, como o DANE [Departamento Administrativo Nacional de Estatística], que uma família com renda de $ 170 mil pesos mensais não é pobre é uma estupidez. O presidente Santos tem uma ideia da democracia como valor unânime, ao estilo da Unidade Nacional que controla 93% do Congresso, sendo a maioria de corruptos. Patética a fracassada reforma da Justiça. Quis dar conta de todos os poderes do Estado e a coisa se saiu mal, resolvendo então rasgar as roupas. O país vai mal, a economia vai mal e as condições sociais vão piores. Os únicos felizes são os beneficiários das vantagens do modelo de acumulação, dos TLC [Tratados de Livre Comércio] e dos negócios que derivam das transnacionais que levam a riqueza nacional e deterioram o meio ambiente.
P. A América Latina não é mais o quintal dos Estados Unidos. Mas também não se vêem grandes revoluções ou insurreições populares. Como você analisa a situação do continente?
R. Na América Latina está hoje o elo mais fraco do imperialismo dos EUA. Como você disse, a América Latina já não é o quintal ianque, porque a maioria dos povos perdeu a paciência com tantos anos de infâmias e de governantes submissos ao jugo de Washington. Os Estados Unidos nunca fizeram nada de positivo para o continente e o vêm perdendo gradualmente. Hoje predomina uma tendência mais emancipatória, de defesa da soberania nacional, da auto-estima, e convencida de que pode-se caminhar apenas com a ajuda mútua a nível regional. Somente governos fantoches como o da Colômbia acreditam que o destino está intimamente ligado à Casa Branca.
Não se trata de romper com os Estados Unidos, mas de tratá-lo de igual pra igual, sem apequenar-se e sem pusilanimidade. As potencialidades da América Latina e do Caribe unidos, como o sonhou o Libertador Simón Bolívar, estão demonstrados e é o desejo da maioria, como podemos notar através da UNASUR, da CELAC, ALBA e outras formas de integração regional sem a tutela gringa. Aqui há demasiados recursos, que se podem colocar numa bolsa comum latinoamericana e caribenha para negociar de igual para igual com o Norte, incluindo a Europa. Os TLC são instrumentos coloniais e formas desiguais de mercado. Dá vantagens às economias poderosas que pretendem nos trazer à força suas transnacionais cheias de voracidade. A Colômbia tem que colocar-se neste caminho dos processos democráticos e emancipadores. É o desafio que tem a esquerda.
P. Que opinião merecem os indignados? A Europa está em crise?
R. O capitalismo está em crise. É uma crise sistêmica e histórica, o que não quer dizer que esteja à beira do abismo. Pode superar a crise, mas está demonstrado que o capitalismo fracassou historicamente. Nas condições da unipolaridade não foi capaz de resolver os conflitos sociais porque, é óbvio, sempre se inclina a favorecer os sujos, os capitalistas. Na Europa pretendem resolver a crise às expensas do povo e dos trabalhadores. É indignante. Apareceram os Indignados como expressão da inconformidade. Rechaçam o capitalismo, extravasam sua raiva contra o setor financeiro, o pior de todos no capitalismo, parasitas e exploradores como cafetões, exercendo a resistência civil através da ação de massas, mas não têm alternativa. Os resultados eleitorais na Espanha e Grécia, favoráveis à direita, responsáveis pela crise, são decepcionantes. De alguma maneira os Indignados com seu discurso antipolítico fazem o jogo do capital que tanto depreciam. Mas é um movimento importante, que reflete a ira e o desespero popular ante os abusos do capital.
Bogotá D.C. 06 de agosto de 2012
(1) – Esta entrevista é anterior à decisão do Pólo Democrático Alternativo de expulsar os membros do PCColombiano de suas fileiras, alegando “dupla militância”, em função de o Congresso do Partido ter decidido pela participação na Marcha Patriótica.

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