Esse fato não é pontual ou isolado, mas faz parte da estrutura econômica e da formação política e social brasileira.
Segundo informações de trabalhadores dos arredores da obra, os operários trabalhavam em condições precárias, tanto no que se trata de segurança do trabalho - os companheiros não tem capacetes ou óculos de proteção disponíveis -, quanto de salários e direitos básicos - o companheiro vitimado vinha do Piauí para trabalhar pela metade do salário de um operário paulista.
Fica escancarado, com esse triste acontecimento, o caráter perverso do projeto burguês posto em prática pelo governo Dilma, e suas políticas de austeridade - que são fruto das políticas anticrise capitalista global. As greves operárias de Jirau e outros lugares, as denúncias recentes de trabalho escravo - subordinação real extrema do Trabalho ao Capital -, escancaram essas condições.
Nós, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), consideramos que a única culpada por essa situação é a classe exploradora burguesa, que precariza as condições de vida da classe trabalhadora para aumentar cada vez mais seus lucros. Mas, consideramos também a classe trabalhadora - se estiver unida e organizada - capaz de superar essas situações colocando o patrão em cheque, através de greves e manifestações dos operários contra a precarização do trabalho, pela estabilidade no emprego, por aumentos salariais, etc.
E dizemos mais, se a classe trabalhadora tiver consciência do seu potencial transformador e revolucionário, somos capazes de superar a opressão patronal de uma vez por todas, construindo uma sociedade sem exploração, uma sociedade possível, uma sociedade socialista.
Trabalhadores de todos os países, uni-vos!
Ousar lutar, ousar vencer!
Companheiro Francisco, Presente!
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