quarta-feira, 23 de maio de 2012

Greve da Unifesp: Avançar na luta rumo à Greve Geral estudantil e docente na instituição


O movimento amplia suas pautas, criticando o reuni, articulando-o à precarização e à mercantilização. Criticando o governo federal pela sua posição de capacho dos empresários e repressor do movimento, seja estudantil, seja docente. O movimento defende a Universidade Popular.

Os Alunos da UNIFESP – Guarulhos amargam 6 anos sem condições mínimas
para estudar. Não existe sequer um prédio para a instituição, e ainda
assim o Governo Federal gasta milhões em propaganda na TV falando das
“maravilhas” do REUNI.

Depois de 4 grandes greves e, pelo menos, 48 alunos sendo processados
na justiça por reivindicar seus direitos, o MEC, ao que parecia, finalmente tinha resolvido
ouvir as reivindicações e se predispor a uma conversa em
Audiência Pública. Afinal de contas, este é um ano de eleição, e o
ex-Ministro da Educação, Fernando Haddad, está pré candidato à prefeitura
de São Paulo




No entanto, o MEC não compareceu à ALESP para a audiência pública, o reitor correria da briga já sabia-se, no entanto, ele ainda teve o bom senso de se justificar, em carta ao Deputado Gianazzi (PSOL), que convocou a audiência, pelo sumiço - coisa que o MEC não fez.
Fica claro o conchavo da burocracia com o governo para que não se dê visibilidade ao movimento nacional contra a precarização da educação universitária federal que se levanta neste ano de 2012.
A lista de universidades em greve, seja docente ou estudantil, com reitorias ocupadas, ou em mobilização é enorme, até a própria Dilma teve que correr de Diadema para não ser alvo de protestos - ou ovos.
Antes da audiência, os estudantes realizaram um grande ato, saindo do DCE, fazendo uma parada na reitoria, e seguindo até a ALESP para realizar a audiência pública. Mas, antes de os estudantes entrarem na "casa do povo", tiveram que ser dispersos pela polícia e revistados, tendo que deixar diversos de seus pertences em caixas de papelão oferecidas pelos repressores, num episódio - no mínimo - pitoresco.

  
Apesar desses contratempos e da ausência do MEC, os estudantes garantiram a audiência, enfatizando a oposição ao REUNI, ao modelo mercantilizado de educação, e ampliando a voz do vigoroso movimento grevista, que defende bandeiras estratégicas do movimento estudantil de base, como a Universidade Popular. Falou pelo PCB/UJC - na audiência - o camarada Thiago Loreto, que também é estudante da Unifesp, chamando os estudantes à avançar no patamar da greve da Unifesp, convocando uma Assembleia Geral Intercampi e aprovando a Greve Geral Estudantil da Unifesp.

RUMO A GREVE GERAL DOCENTE E ESTUDANTIL NA UNIFESP!
PELO FIM DO REUNI!
PELA UNIVERSIDADE POPULAR!

Nenhum comentário:

Postar um comentário