quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mensagem escrita por Gaddaffi durante a resistência ao imperialismo







O testamento de Kahafi foi escrito sob os foguetes criminosos das potências agressoras que mataram mais de 200.000 líbios. Essa leitura será últil principalmente para quem ainda não foi totalmente intoxicado pela mettralhadora giratória da mídia de aluguel:

"Em nome de Deus, o benevolente, o misericordioso...

Por 40 anos, ou foi mais, eu não me lembro, eu fiz tudo que pude para dar ao povo casas, hospitais, escolas, e quando ele estava faminto, eu lhes dei comida. Eu até mesmo transformei Benghazi em terra arável a partir do deserto, eu resisti aos ataques daquele cowboy Reagan, quando ele matou a minha filha adotiva órfã, quando estava tentando me matar, e ao invés matou aquela pobre criança inocente. Então eu ajudei meus irmãos e irmãs da África com dinheiro para a União Africana.

Eu fiz tudo o que pude para ajudar o povo a compreender o conceito de democracia real, no qual comitês populares governam nosso país. Mas isso nunca foi o bastante, como alguns me disseram, até pessoas que tinham casas com 10 cômodos, ternos e móveis novos, jamais estavam satisfeitos, egoístas que são e queriam mais. Eles diziam aos americanos e a outros visitantes, que eles precisavam de "democracia" e "liberdade" jamais percebendo que este é um sistema suicida, no qual o cachorro maior come os outros, mas eles estavam encantados com aquelas palavras, jamais percebendo que na América não havia medicina gratuita, hospitais gratuitos, casas gratuitas, educação gratuita e alimentação gratuita, a não ser quando as pessoas tem que mendigar ou entrar em longas filas para ganhar sopa.

Não, não importava o que eu fizesse, jamais era o bastante para alguns, mas para os outros, eles sabiam que eu era o filho de Gamal Abdel Nasser, o único verdadeiro árabe e líder muçulmano que tivemos desde Salah-al-Deen, quando ele clamou o Canal de Suez para seu povo, como eu clamei a Líbia, para meu povo, foi suas pegadas que eu tentei seguir, para manter meu povo livre da dominação colonial - de ladrões que nos queriam roubar.

Agora, eu estou sob o ataque da maior potência militar da história, meu pequeno filho africano, Obama, quer me matar, para roubar a liberdade de nosso país, para roubar nossas casas gratuitas, nossa medicina gratuita, nossa educação gratuita e nossa alimentação gratuita, para substituir pela roubalheira americana, chamada "capitalismo", mas todos nós no Terceiro Mundo sabemos o que isso significa, quer dizer que Corporações governam os países, governam o mundo, e as pessoas sofrem. Então, não há alternativa para mim, eu devo resistir, e se Alá desejar, eu morrerei seguindo Seu caminho, o caminho que tornou nosso país rico com terra arável, com comida e saúde, e até mesmo nos permitiu ajudar nossos irmãos e irmãs árabes e africanos para trabalhar aqui conosco, na Jamahiriya líbia.

Eu não quero morrer, mas se chegar a isso, para salvar essa terra, meu povo, todos os milhares que são minhas crianças, então que assim seja.

Que esse testamento seja minha voz para o mundo, que eu resisti aos ataques dos cruzados da OTAN, resisti à crueldade, resisti à traição, resisti ao Ocidente e suas ambições colonialistas, e que eu resisti com meus irmãos africanos, meus verdadeiros irmãos árabes e muçulmanos, como um raio de luz. Quando outros estavam construindo castelos, eu vivi em uma casa modesta, e em uma tenda. Eu nunca esqueci minha juventude em Sirte, eu não gastei nosso tesouro nacional tolamente, e como Salah-al-Deen, nosso grande líder muçulmano, que resgatou Jerusalém para o Islã, eu peguei pouco para mim mesmo...

No Ocidente, alguns me chamaram "insano", "louco", mas eles sabem a verdade porém continuam a mentir, eles sabem que nossa terra é independente e livre, e que não está sob o jugo colonial, que minha visão, meu caminho, é, e tem sido claro e pelo meu povo e que eu vou lutar até meu último suspiro para nos manter livres, e que Alá Todo-Poderoso possa nos ajudar a permanecer fiéis e livres."

Muamar Kadafi


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CARTA DE ANITA PRESTES AO PcdoB


imagemCrédito: 2.bp.blogspot
(Veja em seguida nota do Secretariado Nacional do PCB)
Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2011.
Ao Comitê Central do
Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Dirijo-me à direção do PCdoB para externar minha estranheza e minha indignação com a utilização indébita da imagem dos meus pais, Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, em Programa Eleitoral desse partido, transmitido pela TV na noite de ontem, dia 20 de outubro de 2011.
Não posso aceitar que se pretenda comprometer a trajetória revolucionária dos meus pais com a política atual do PCdoB, que, certamente, seria energicamente por eles repudiada. Cabe lembrar que, após a anistia de 1979 e o regresso de Luiz Carlos Prestes ao Brasil, durante os últimos dez anos de sua vida, ele denunciou repetidamente o oportunismo tanto do PCdoB quanto do PCB, caracterizando a política adotada por esses partidos como reformista e de traição da classe operária. Bastando consultar a imprensa dos anos 1980 para comprovar esta afirmação.
Por respeito à memória de Prestes e de Olga, o PCdoB deveria deixar de utilizar-se do inegável prestígio desses dois revolucionários comunistas junto a amplos setores do nosso povo, numa tentativa deplorável de impedir o desgaste, junto à opinião pública, de dirigentes desse partido acusados de possível envolvimento em atos de corrupção.
Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes

Nota do Secretariado Nacional do PCB:
Solidarizamo-nos com a justa indignação de Anita Leocádia Prestes e concordamos com suas críticas ao reformismo e à conciliação, nos anos 80, tanto da direção do PCB como do PcdoB.
No caso do PCB, durante a década de 80, os reformistas encontraram a firme resistência de comunistas que optaram corretamente por ficar no Partido para enfrentá-los. Os reformistas foram derrotados em 1992, quando tentaram liquidar o PCB. Desde então, iniciamos a reconstrução revolucionária do nosso Partido, que hoje se consolida.
Quanto ao PcdoB, o reformismo não encontrou qualquer resistência. Não só continuou como se aprofunda cada vez mais.

Líbia: Crimes atrozes e leilão do país



imagemCrédito: minci.gob.ve
Por Jorge Alberto Kreyness (*)
As imagens mostram um homem detido vivo, logo golpeado, ferido e finalmente, com seu corpo ensanguentado pelas torturas, assassinado diante da obscena tarefa fílmica de seus capturadores. Trata-se, nem mais nem menos, de um fraudulento assassinato próprio de bestas selvagens.
Pior ainda. Esse feito brutal se comete em um cenário onde, desde o ar, aviões estrangeiros arremessam indiscriminadamente bombas que destroem e matam tudo o que esteja ao seu alcance. Homens, mulheres, crianças. Bens públicos.
Uma cena dantesca que, o leitor já percebe, se trata do assassinato sumaríssimo de Muammar Gaddafi. Contudo, cabe dizer que, à margem da notoriedade da vítima, se trata só de mais um dos milhares de crimes desses bandos que, dirigidos pela entidade denominada Conselho Nacional de Transição, vêm realizando desde há [alguns] meses contra a população da Líbia na sua marcha fratricida desde Bengazi até Trípoli.
Nem esses bandos de criminosos sanguinários, nem os tripulantes dos aviões ingleses e franceses que semeiam o horror em nome da OTAN, tão criminosos e sanguinários como seus aliados em terra, são considerados terroristas pelos poderes políticos e midiáticos que dizem encabeçar uma cruzada mundial contra o terrorismo. Não. Eles realizam um “trabalho humanitário” para a proteção da população amparados numa resolução do anacrônico Conselho de Segurança da ONU que, de todo modo, não autoriza a cometer tais feitos nem a derrubar um governo, mas que abre a jaula das bestas, com toda certeza mais bestiais que qualquer outra violação aos direitos humanos que se pudesse cometer (ou não) por parte de quem hoje é massacrado.
Algo parecem ter experimentado certos governos que, tendo poder de veto neste Conselho de Segurança, já se atreveram a negar similares intentos de resolução, agora contra a Síria.
O feito ocorrido no subúrbio de Sirte não somente suja a moral degradante da condição humana de seus autores materiais e intelectuais, mas também as características dos setores dominantes do capitalismo atual que, em uma etapa de crise senil, busca desesperadamente, e contra toda ética, salvar o tesouro dos bancos que ainda não quebraram e assegurar o combustível para seu desenvolvimento depredador.
Obama, Cameron, Sarkozy e Merkel não só conspiram para atender às bancarrotas da Grécia e outros países da zona do Euro e para destinar o dinheiro dos contribuintes para o salvamento dos bancos. Também ordenam e conduzem os verdugos do povo líbio, e conduziram pontualmente os chacais terroristas que assassinaram Gaddafi.
Lograram seu propósito. As jazidas de Cirenaica, Tripolitânia e Fressan já estão em seu poder e hoje se assiste ao leilão. Também os abundantes recursos financeiros do Estado líbio (apresentados pela mídia de forma tosca como de simples propriedade de Gaddafi) que agora atenuam o vermelho nas contas de vários bancos transnacionais.
Mas além disso, os acontecimentos líbios constituem uma ameaça direta para os lutadores pela democracia no Egito e na Tunísia e, por acréscimo, para todos do mundo árabe e muçulmano, para todo o continente africano e, na verdade, para todos os povos do mundo. De passagem, é importante assinalar que os senhores Mubarak e Ben Alí, ditadores, se encontram vivos, sem ter sofrido feitos de sangue sobre suas pessoas nem nada parecido a isso.
Um chamado de atenção: em sua constante busca por aperfeiçoar seus mecanismos de dominação, e diante da dificuldade no Iraque e no Afeganistão para se estabelecer no território, utilizaram na Líbia uma nova/velha estratégia: a promoção de uma organização civil e militar local que agrupe uma base social e territorial e, só depois, com seu respaldo, os bombardeios aéreos.
Com estes e outros acontecimentos à vista podemos definir uma certeza: a crise capitalista nesta fase vem acompanhada de um dos pólos dialéticos da contradição antecipatória de Rosa Luxemburgo: a barbárie.
Saberão os povos do mundo, incluído o líbio, mais cedo que tarde, orientar os passos de seus movimentos reais até o caminho da paz, dos direitos humanos, da justiça social, das soberanias nacionais, da democracia participativa, do respeito pelas culturas e pelas diversidades, da união solidária dos povos, conjunto de valores imprescindíveis ao socialismo.
Há por acaso outra via, global ou local, para terminar com o domínio voraz e genocida de uns poucos magnatas e políticos do establishment sobre a vida e os bens de toda a Humanidade?
Os estudantes do Chile e outros países que querem uma educação igualitária, os indignados nos centros capitalistas mais desenvolvidos, os protagonistas das ações democráticas da Tunísia, Egito e Iêmen, os governos e povos que não seguem o Consenso de Washington, os processos de integração soberana como o da América do Sul, os movimentos de defesa do meio ambiente, da diversidade sexual e de gênero, as revoluções triunfantes como nossa Cuba e o Vietnam e as que são incubadas na crise capitalista são sinais claros e visíveis que indicam por onde transitar.
O fim de uma etapa na vida do povo líbio chegou de um modo atroz. Esse povo fará a reavaliação e julgará esse período transcorrido. Mas podemos dizer que Gaddafi morreu com dignidade, uma virtude com a qual não vivem seus assassinos materiais e intelectuais.
21 de outubro de 2011.
(*) Jorge Alberto Kreyness é Secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista Argentino
Traduzido por Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves

domingo, 23 de outubro de 2011

Discurso de Lenin em 1919


http://www.youtube.com/watch?v=JI1iKYfnPvc




http://www.youtube.com/watch?v=JI1iKYfnPvc


O único poema de Lênin conhecido



Tempestuoso ano aquele. Os Furacões sobrevoavam
o país inteiro. Se desatavam as nuvens carregadas,
sobre nós se precipitava a tempestade, e o granizo e o trovão.
Feridas
Se abriam nos campos e nas aldeias debaixo dos golpes do chicote terrestre.
Estalavam os raios, os relâmpagos retumbavam violência.
O calor queimava sem piedade, os peitos estavam oprimidos
E o reflexo dos incêndios iluminava
as trevas mudas das noites sem estrelas

Transtornados os elementos e os homens,
os corações oprimidos por uma inquietude obscura,
ofegavam os peitos de angústia,
ressecadas as bocas se cerravam.
Mártires aos milhares morreram nas tempestades sangrentas,
mas não em vão sofreram eles o que sofreram, sua coroa de espinhos,
Pelo reino da mentira e das trevas, por entre escravos hipócritas,
eles passaram como as tochas do porvir.
Com traço de fogo, com um traço indelével,
eles gravaram diante de nós a via do martírio,
e na carta da vida, estamparam o selo do opróbio
sobre o jugo da escravidão e da vergonha das correntes…
O frio se intensificava. As folhas murchavam e caíam
E colhidas pelo vento se amontoavam em uma dança macabra.
Vem o Outono cinza e pútrido,
lacrimejante de chuva, sepultado de barro negro.

E para os homens a vida se fez detestável e opaca.
Vida e morte lhes foram igualmente insuportáveis,
Os rondavam sem trégua a cólera e angústia.
Frios e vazios e escuros seus corações como seus lares.
E de repente, a Primavera! Primavera em pleno Outono putrefeito,
A Primavera Vermelha descendo sobre nós, bela e luminosa,
Como um presente dos céus ao país triste e miserável,
Como uma mensageira da vida.

Uma aurora escarlate como uma manhã de maio
Se levantou no céu abafado e triste;
O sol vermelho, cintilante, com a espada de seus raios
Perfurou as nuvens e se dissipou a mortalha da bruma.

Como o fogo de um farol no abismo do mundo,
Como a chama do sacrifício no altar da natureza,
Aceso para a eternidade por uma mão desconhecida,
Conduziu até a luz os povos adormecidos.

Rosas vermelhas nasceram de sangue ardente,
flores de púrpura se abriram,
e sobre as tumbas esquecidas
trançaram coroas de glória.

Atrás do carro da liberdade,
e brandando a bandeira vermelha
fluiam multidões semelhantes a rios,
como o despertar das águas com a primavera.

Os estandartes vermelhos palpitavam sobre o cortejo,
se elevou o hino sagrado da liberdade
e o povo cantou com lágrimas de amor
uma marcha fúnebre para seus mártires.

Era um povo jubiloso,
seu coração transbordava de esperanças e de sonhos,
todos criam na liberdade que viria,
desde o sábio ancião até o adolescente.

Mas o despertar segue sempre ao sonho.
A realidade não tem piedade.
E à beatitude das fantasias e da embriaguez
segue a amarga decepção.

As forças das trevas se agarravam nas sombras,
arrastando e vaiando o povo. Esperavam.
E repentinamente fundiram seus dentes e suas navalhas,
nas costas e nos calcanhares dos valentes.
Os inimigos do povo, com suas bocas sujas,

Bebiam o sangue quente e puro
quando os inocentes amigos da liberdade
esgotados por penosas caminhadas,
foram pegos de surpresa, sonolentos e desarmados.

Se esfumaram os dias de luz,
os substitui uma série interminável e maldita de dias negros.
A luz da liberdade e os sol se extinguiram.
Um olhar de serpente espreita nas trevas.

Os assassinos sem escrúpulos, os progroms, o lodo das denúncias,
(progrom: assassinato e saqueio de judeus)
são proclamados atos de patriotismo,
e o rebanho negro se regozija
com um cinismo sem freio,

Salpicada com o sangue das vítimas da vingança,
mortas com um pérfido golpe
sem razão nem piedade,
vítimas conhecidas e desconhecidas.

No meio de vapores de álcool, madizendo, mostrando o punho,
com garrafas de vodka nas mãos, multidões de pilantras,

Correm, como um tropel de bestas,
Fazendo soar as moedas da traição,
E bailam uma dança de apaches.

Mas Emilinho, o pobre idiota,
(Yemelia:diminutivo de Yemelian (Emiliano), entre os russos é sinônimo de idiota)
a quem as bombas tornaram mais tonto e assustadiço, treme como um rato,
E em sua festança ajeita com aprumo a insígnia dos Cem Negros.
(Cem Negros:partido czarista, policial, anti-semita e reacionário, precursor russo do nazismo)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ode a Líbia


Ficheiro:Flag of Libya (1977).svg

VERDE-NEGRO(Manuel Bandeira)
dever 
de ver 
tudo verde 
tudo negro 
verde-negro 
muito verde 
muito negro
ver de dia 
ver de noite 
verde noite 
negro dia 
verde-negro
verdes vós 
verem eles 
virem eles 
virdes vós 
verem todos 
tudo negro 
tudo verde
 verde-negro

Ficheiro:Flag of Libya (1977).svg
Líbia verde
Renato Queiroz Alves

O grito uníssono se propaga(nda) de forma múltipla
A reprodução múltipla do mascaramento do massacre
A grande rata precisa reproduzir sua existência
A ratazana de dentro se confunde com a ratazana de fora

Os papeis se invertem
Quem devia estar no esgoto
Sai por aí a matar e agredir

As ratazanas foram alimentadas
Com lixo e podridão
Glutonas ratazanas
Se tornaram reflexo apodrecido do que consomem
São lixo e podridão
Mas cresceram ao serem alimentadas
Com o lixo e a podridão que sai das tetas da ratona

Cresceram e se multiplicaram
E tomaram a casa
E mataram os donos
E chutaram o cachorro
E levaram embora o suprimento

Como se fossem presentes, regalos
Lindos presentes para a ratona
Pra ratona se fartar
Pra ratona se alimentar

Devorar a seiva criativa do ser
Eliminar o ser
Te se(r)parar do ser

E assim a ratona fica forte
Pra produzir em suas entranhas
O lixo e a podridão que sai das tetas da ratona
E alimentar as ratazanas de dentro
Que já são de fora também

E todo mundo gosta disso, enquanto vomita.  

Ficheiro:Flag of Libya (1977).svg

Chávez anuncia criação do Sistema Nacional de Culturas Populares



Caracas, (Prensa Latina) O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou a criação do Sistema Nacional das Culturas Populares, que será operado pelos egressos em Educação, menção desenvolvo cultural, correspondente ao programa de Missão Cultura.
 Chávez deu a conhecer a iniciativa durante o ato de graduação realizado ontem no Teatro Teresa Carreño, em que 848 novos profissionais receberam seu título, avaliado pela Universidade Nacional Experimental Simón Rodríguez.
O chefe de Estado destacou que este sistema nasce para aprofundar as manifestações culturais nas comunidades e, nesse sentido, enfatizou que a cultura tem que ser um instrumento de mudança dos modos de vida
Para que tenha um modelo de vida socialista tem que se forjar uma consciência do dever coletivo, o qual deve ser abonado entre o material e espiritual, destacou.
O dignatário afirmou que nós devemos a um coletivo, a uma sociedade, a uma família, pelo que é necessário desenvolver a consciência do dever social.
É necessário -disse- ir para além da recuperação e preservação das tradições das raízes venezuelanas, pois, a cultura tem que ser capaz de gerar novos valores.
Vocês têm que seguir nas universidades e nas comunidades, como ativistas culturais para continuar forjando os novos valores que estão nascendo, agregou.
A respeito fez questão de que para continuar aprofundando o desenvolvimento cultural, a Missão Cultura Coração Adentro se estenderá a 15 estados do país.
O Sistema Nacional das Culturas Populares terá cinco programas estratégicos que estarão encaminhados a facilitar a transmissão e multiplicação de artes e saberes por parte dos artistas a toda a população, em especial a crianças e jovens.
Chávez destinou 300 milhões de bolívares (cerca de 69 milhões de dólares) para a criação do mencionado programa.
Nesta terça (01) um total de três mil 215 licenciados em Educação, menção Desenvolvo Cultural, egressaram da Missão Cultura em atos simultâneos efetuados em Caracas e em vários estados do país.

Avanço do movimento popular na Grécia


por KKE
Um mar sem precedentes de centenas de milhares de pessoas participou no majestoso comício de greve do PAME, o qual encheu Atenas de um modo jamais visto nas últimas décadas, no primeiro dia da greve geral de 48 horas à escala nacional. Todas as ruas centrais de Atenas foram cheias num nível sufocante pelas enormes multidões de trabalhadores e durante muitas horas.
Comícios maciços e sem precedentes em dimensão e militância tiveram lugar em todas as cidades da Grécia.
Estas forças uniram-se de modo a que a proposta de lei com novas medidas anti-povo não será votada. As palavras de ordem foram: Abaixo o governo e os partidos da plutocracia, organização e aliança de trabalhadores por toda a parte, solução quanto à questão do poder. O slogan que ressoou no comício foi "Trabalhador, sem ti nenhum dente da engrenagem pode girar, tu podes actuar sem os patrões", "Desobediência à plutocracia", "Povo, uma frente para o poder".
O enorme êxito da greve baseou-se na paralisação de fábricas incontáveis, grandes unidades de produção e outros lugares de trabalho por parte de trabalhadores e empregados que experimentam pobreza, privação e o beco sem saída do desemprego. Sua enorme dimensão e militância também foram baseadas no encerramento de numerosos pequenos negócios e loja os quais enfrentam o perigo do encerramento permanente. Muitas novas forças de trabalhadores participaram pela primeira vez na greve dando uma dinâmica especial à luta contra a barbárie das medidas do governo, da plutocracia, do FMI e da UE.
Desde a alvorada as forças do PAME com suas linhas de piquete apoiaram decisivamente os trabalhadores em lugares de trabalho "ghetto" os quais decidiram avançar para a greve pela primeira vez, desafiando a intimidação do empregador e mesmo a mobilização civil, a qual governo impôs aos colectores de lixo em greve das municipalidades, bem como os outros mecanismos de ruptura de greve utilizados pelo governo.
Os grupos provocadores que saltaram fora dos contingentes das organizações sindicais comprometidas do GSEE e da ADEDY procuraram mais uma vez criar incidentes encenados. No entanto, eles não conseguiram esconder a enorme dimensão e as exigências do imenso comício da greve, a participação organizada e protegida do povo trabalhador nas manifestações do PAME onde não se verificou um único incidente.
No palanque do comício, Giorgos Perros, membro do Secretariado Executivo do PAME, declarou entre outras coisas: "não há governo pró povo não importa se é chamado de centro-esquerda ou esquerda, se ele não entrar em conflito com os monopólios, se o seu programa não incluir o derrube dos monopólios ou, por outras palavras, a sua socialização. Ou com o povo ou com os monopólios. O poder do povo trabalhador ou o poder dos monopólios. Não há nenhum outro caminho! Não desperdicem qualquer momento. Contra-ataquemos todos juntos! Amanha, quinta-feira devem vir todo para o cerco do Parlamento pelo PAME, de todos os lados e ruas.
Processos nos partidos burgueses para inibir a torrente de fúria do povo
O enorme êxito do primeiro dia da greve exerce pressão sobre os partidos da plutocracia e o seu governo. Portanto, nestes momentos há uma intensificação dos processos para a reforma do sistema político pelo PASOK, o ND e os outros partidos burgueses, com cenários de uma "grande coligação PASOK-ND" bem como esforços a fim de assegurar o consenso para a aprovação das medidas anti-povo contra a torrente da greve que hoje inundou Atenas e outras cidades.
Em relação a estes processos, a secretária-geral do Comité Central do KKE, Aleka Papariga, afirmou em declarações aos media: "Não penso que o sr. Papandreu espere a nossa tolerância e consenso. Talvez por razões que têm a ver com publicidade no exterior ele está a reunir-se com partidos a fim de demonstrar que tem o seu apoio. Ele não tem apoio de nós. Nenhum e de modo algum. O que ele tem de nós é a nossa confrontação radical, total, real e substancial".
Após a sua saída da reunião que teve com o primeiro-ministro, o qual efectuou uma série de reuniões com todos os líderes partidários, a secretária-geral do KKE declarou:
"A partir de agora as coisas serão decididas literalmente pelo poder do povo e não pelas negociações que o governo realiza ou pelos conselho e cimeiras com outros partidos". Aleka Papariga apelou ao povo para ir em frente sem medo, para abandonar ilusões até a vitória final e acrescentou: "Há uma solução: a riqueza que existe neste país deve tornar-se do povo. Devemos desligar-nos dos títulos da UE e cancelar unilateralmente a dívida. Não há solução intermediária".
Deveria ser notado que todas as forças com orientação de classe reunir-se-ão para a segunda batalha na quinta-feira e para o cerco do Parlamento o qual constituirá um novo marco memorável na luta contra as medidas anti-povo, em conflito com os monopólios e o seu poder.
19/10/2011

Piñera fascista nos lembra Pinochet e baixa lei de segurança


Chile baixa Lei de segurança nacional
imagemCrédito: PCB
João Paulo Charleaux
O ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, declarou hoje (18/10) que a Lei de Segurança Nacional passará a vigorar a partir de amanhã (19/10) em todo o país, no segundo dia da paralisação nacional convocada pelos movimentos estudantis e sindicatos de trabalhadores que há cinco meses reivindicam uma ampla reforma educacional e constitucional.
A medida foi anunciada depois que 15 manifestantes queimaram um ônibus articulado e montaram dezenas de barricadas em chamas em diversos pontos do centro da capital, Santiago. A Lei de Segurança Nacional amplia os poderes da polícia para interpelar suspeitos e deter pessoas sem acusação formal. Também restringe direitos de associação e circulação dos cidadãos e deve ter impacto nos protestos marcados para a noite de hoje e a manhã de amanhã.
“O governo tomou esta decisão contra os que, hoje, interceptaram um ônibus, aterrorizaram e fizeram descer todos os passageiros e o motorista e, logo, incendiaram o coletivo. Como governo, não estaríamos cumprindo nossa obrigação se não apresentássemos esta lei”, anunciou Hinzpeter no palácio de governo. Pelo menos 60 pessoas haviam sido detidas até o fim da tarde de ontem. Para a noite, os estudantes convocaram um panelaço na Plaza Italia, tradicional ponto de manifestações públicas da capital.
O anúncio provocou críticas de diversos setores. O analista político Patricio Navia, acadêmico da New York University e da Universidade Diego Portales de Santiago do Chile, disse ao Opera Mundi que “esta é uma lei da ditadura, criada para reprimir o que se chama no Chile de terroristas sem muita base legal”. Segundo ele, a mesma lei já foi invocada em pelo menos três ocasiões desde a volta da democracia, em 1990 – duas delas durante o governo da Concertación, coalizão de centro-esquerda que esteve no poder por 20 anos antes da direita voltar ao poder, em março de 2010.
“É simbolicamente importante que a Lei de Segurança tenha sido invocada agora, no primeiro governo de direita desde o fim da ditadura. Trata-se de uma tentativa do presidente Sebastián Piñera de recuperar sua popularidade entre os setores de direita. Menos de 30% dos chilenos apoiam seu governo, apesar de que o eleitorado de direita no Chile é de tradicionalmente 40%”, disse Navia.
Esta semana, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou que investigará a ação da polícia chilena na contenção de distúrbios. Há dois meses, a tropa de choque matou um jovem em Santiago com um disparo de fuzil e centenas de jovens são detidos toda semana sem acusação formal. A polícia chilena tem o direito de deter pessoas para “checar documentos” por até 12 horas, incluindo menores de idade.
O governo enviou ao Congresso um Projeto de Lei que impõe pena de três anos de prisão para quem ocupar escolas ou universidades para protestar, ou quem desviar o trânsito ou desrespeitar a polícia no meio de um protesto.
Além da preocupação manifestada pela CIDH, o relator da ONU para Liberdade de Expressão, Frank La Rue, também pediu que o governo chileno autorizasse a visita de uma missão da organização ao país. Desde o início do governo Piñera, em março de 2010, 12 jornalistas de agências estrangeiras de notícias foram diretamente agredidos pela polícia. Hoje, foi a vez de um fotógrafo da agência de notícias France Presse ser preso. A ONG Repórteres Sem Fronteiras lançou um comunicado mostrando preocupação pela situação no Chile.
Tensão
Hoje, o clima foi de expectativa e tensão entre os milhares de jovens que há cinco meses estão mobilizados em todo o Chile pedindo mudanças no sistema educacional. Pelo menos 50 mil deles podem perder o ano letivo por engajar-se num movimento que não dá sinais de cansaço e entrou nos últimos dias num momento perigoso, com o governo decretando a Lei de Segurança Nacional.
O Opera Mundi esteve na Universidade do Chile na tarde de hoje. Dezenas de estudantes mobilizados se mostravam animados com o que consideram ser uma vitória na batalha pelo apoio popular. Hoje, o movimento estudantil entregou ao Ministério da Educação o resultado de um plebiscito nacional no qual quase 89% dos chilenos que participaram da proposta apoiaram a principal demanda do movimento, que é a educação gratuita. Pelo menos 1,5 milhão de chilenos votaram.

KHADAFI MORREU COMBATENDO COM DIGNIDADE E COERÊNCIA


Miguel Urbano Rodrigues
A foto divulgada pelos contra-revolucionários do CNT elimina dúvidas: Muamar Khadafi morreu.
Notícias contraditórias sobre as circunstâncias da sua morte correm o mundo, semeando confusão. Mas das próprias declarações daqueles que exibem o cadáver do líder líbio transparece uma evidência: Khadafi foi assassinado.
No momento em que escrevo, a Resistência líbia ainda não tornou pública uma nota sobre o combate final de Khadafi. Mas desde já se pode afirmar que caiu lutando.
A midia a serviço do imperialismo principiou imediatamente a transformar o acontecimento numa vitória da democracia, e os governantes dos EUA e da União Europeia e a intelectualidade neoliberal festejam o crime, derramando insultos sobre o último chefe de Estado legitimo da Líbia.
Essa atitude não surpreende, mas o seu efeito é oposto ao pretendido: o imperialismo exibe para a humanidade o seu rosto medonho.
A agressão ao povo da Líbia, concebida e montada com muita antecedência, levada adiante com a cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU e executada militarmente pelos EUA, a França e a Grã Bretanha deixará na História a memória de uma das mais abjectas guerras neocoloniais do início do século XXI.
Quando a OTAN começou a bombardear as cidades e aldeias da Líbia, violando a Resolução aprovada sobre a chamada Zona de Exclusão aérea, Obama, Sarkozy e Cameron afirmaram que a guerra, mascarada de «intervenção humanitária», terminaria dentro de poucos dias. Mas a destruição do país e a matança de civis durou mais de sete meses.
Os senhores do capital foram desmentidos pela Resistência do povo da Líbia. Os «rebeldes», de Benghazi, treinados e armados por oficiais europeus e pela CIA, pela Mossad e pelos serviços secretos britânicos e franceses fugiam em debandada, como coelhos, sempre que enfrentavam aqueles que defendiam a Líbia da agressão estrangeira.
Foram os devastadores bombardeamentos da OTAN que lhes permitiram entrar nas cidades que haviam sido incapazes de tomar. Mas, ocupada Tripoli, foram durante semanas derrotados em Bani Walid e Sirte, baluartes da Resistência.
Nesta hora em que o imperialismo discute já, com gula, a partilha do petróleo e do gás libios, é para Muamar Khadafi e não para os responsáveis pela sua morte que se dirige em todo o mundo o respeito de milhões de homens e mulheres que acreditam nos valores e princípios invocados, mas violados, pelos seus assassinos.
Khadafi afirmou desde o primeiro dia da agressão que resistiria e lutaria com o seu povo ate à morte.
Honrou a palavra empenhada. Caiu combatendo.
Que imagem dele ficará na História? Uma resposta breve à pergunta é hoje desaconselhável, precisamente porque Muamar Khadafi foi como homem e estadista uma personalidade complexa, cuja vida reflectiu as suas contradições.
Três Khadafis diferentes, quase incompatíveis, são identificáveis nos  42 nos em que dirigiu com mão de ferro a Líbia.
O jovem oficial que em 1969 derrubou a corrupta monarquia Senussita, inventada pelos ingleses, agiu durante anos como um revolucionário. Transformou uma sociedade tribal paupérrima, onde o analfabetismo superava os 90% e os recursos naturais estavam nas mãos de transnacionais americanas e britânicas, num dos países mais ricos do mundo muçulmano. Mas das monarquias do Golfo se diferenciou por uma politica progressista. Nacionalizou os hidrocarbonetos, erradicou praticamente o analfabetismo, construiu universidades e hospitais; proporcionou habitação condigna aos trabalhadores e camponeses e recuperou para uma agricultura moderna milhões de hectares do deserto graças à captação de águas subterrâneas.
Essas conquistas valeram-lhe uma grande popularidade e a adesão da maioria dos líbios. Mas não foram acompanhadas de medidas que abrissem a porta à participação popular. O regime tornou-se, pelo contrário, cada vez mais autocrático. Exercendo um poder absoluto, o líder distanciou-se progressivamente nos últimos anos da política de independência que levara os EUA a incluir a Líbia na lista negra dos estados a abater porque não se submetiam. Bombardeada Tripoli numa agressão imperial, o país foi atingido por duras sanções e qualificado de «estado terrorista».
Numa estranha metamorfose surgiu então um segundo Khadafi. Negociou o levantamento das sanções, privatizou empresas, abriu sectores da economia ao imperialismo. Passou então a ser recebido como um amigo nas capitais europeias. Berlusconi, Blair, Sarkozy, Obama ,Sócrates  receberam-no com abraços hipócritas e muitos assinaram acordos milionarios , enquanto ele multiplicava as excentricidades, acampando na sua tenda em capitais europeias.
Na última metamorfose emergiu com a agressão imperial o Khadafi que recuperou a dignidade.
Li algures que ele admirava Salvador Allende e desprezava os dirigentes que nas horas decisivas capitulam e fogem para o exílio.
Qualquer paralelo entre ele e Allende seria descabido. Mas tal como o presidente da Unidade Popular chilena, Khadafi, coerente com o compromisso assumido, morreu combatendo. Com coragem e dignidade.
Independentemente do julgamento futuro da História, Muamar Khadafi será pelo tempo afora recordado como um herói pelos líbios que amam a independência e liberdade. E também por muitos milhões de muçulmanos.
A Resistência, aliás, prossegue, estimulada pelo seu exemplo.
Vila Nova de GAIA, no dia da morte de Muamar Khadafi

Mensagem antiimperialista de Gaddafi para o mundo


Nós os Pedimos para Formar uma Frente Mundial!



Uma Mensagem de Muamar Kadafi:

"Povos do mundo!

O inimigo está fugindo.
Eles estão com medo de um movimento de resistência que eles não podem ver nem prever.
Nós agora escolhemos quando, onde e como atacar. E como os nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Povos do mundo!
Estas palavras vêm à vocês por aqueles que lutam para sobreviver aos criminosos bombardeios massivos da OTAN.
Nossos apuros não têm cobertura da mídia corporativa Ocidental.
Nós somos pessoas simples que colocam princípios acima do medo.
Nós temos sofrido crimes e sanções, assassinatos em massa e saques, os que consideramos as verdadeiras armas de destruição em massa.
Temos sofrido semanas e meses de agonia e desespero, enquanto a maldita ONU negociava com as nossas receitas de petróleo em nome de “proteger os civis”.
Mais de 60.000 inocentes morreram enquanto aguardavam por uma luz no fim de um túnel que não tem fim, para salvar nosso país da colonização e o roubo dos nossos recursos.
Depois dos crimes das administrações da França e da Grã-Bretanha na Líbia, Nós escolhemos o nosso futuro. É o futuro de toda luta de resistência na história da humanidade.
É o nosso dever, assim como o nosso direito, lutar contra as forças colonizadoras e condenar suas nações, moral e economicamente pelo que seus governos eleitos roubaram e destruíram na nossa terra.
Nós não cruzamos oceanos e mares para ocupar a Grã-Bretanha ou a França. Nem somos responsáveis pela crise econômica européia, a qual eles tentam diminuir através do roubo da nossa riqueza soberana.
Esses criminosos têm tentado esconder seus verdadeiros planos para controle e monopólio dos recursos energéticos do mundo, em face da ameaça de um poder expansível na China e uma África forte e unida.
É ironico que os líbios devam suportar todo o peso deste conflito imenso e cada vez mais profundo em nome do resto do mundo, que está dormindo!
Nós não pedimos armas ou soldados, pois já temos muitos.
Nós os pedimos para formar uma frente mundial contra a guerra e a OTAN. Uma frente que seja governada por sábios. Uma frente que traria reforma e ordem e, também, novas instituições que substituiríam o que agora está corrompido.
Parem de fazer negócio com a França, os EUA, Inglaterra, Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Reduza ou pare o consumo dos produtos e da propaganda deles. Coloque um fim neles antes que eles destruam o mundo inteiro.
Eduquem aqueles que estejam em dúvida sobre a verdadeira natureza deste conflito.
Não acredite nas mentiras da mídia corporativa deles.
As baixas nas suas forças especiais em solo e nas suas marionetes líbias são muito maiores do que eles admitem. Nós desejávamos apenas mais câmeras para mostrar ao mundo a sua verdadeira derrota. O inimigo está em fuga. Eles estão com medo de uma resistência que eles não podem ver nem prever.
Agora nós escolhemos quando, onde e como atacar. E como nossos ancestrais acenderam a primeira chama de civilização, nós agora redefiniremos a palavra “conquista”.
Hoje nós escrevemos um novo capítulo nas artes da guerra urbana.
Saiba que ajudando o povo Líbio, vocês estão se ajudando, pois o amanhã pode trazer a mesma destruição para vocês. Este conflito não é uma guerra localizada.
Ajudar o povo Líbio não significa fazer novos acordos com França, EUA, Inglaterra, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Isole-os.
O mundo também não pode se manter refém do controle deles sobre a ONU para cobrir seus crimes e roubos.
Nós faremos uma armadilha para eles aqui na Líbia, para drenar seus recursos, homens e vontade de lutar.
Nós os faremos gastar tudo o que eles roubaram, senão mais.
Nós iremos interromper e depois deter o fluxo do nosso petróleo pilhado, tornando assim, obsoletas as suas estratégias.
O quanto antes um movimento revolucionário nascer, mas rápida será a queda deles.
Aos soldados da OTAN nós dizemos: “Voltem para suas casas, famílias e entes queridos. Esta guerra não é sua. Vocês não estão lutando por uma causa verdadeira na Líbia”.
E para Sarkozy e Cameron nós dizemos: “mandem tudo, como nós nunca esperamos. Vocês possuem outro desafio antes do seu fim?” "

Muamar Kadafi

domingo, 16 de outubro de 2011

Contra a verdadeira corrupção e suas causas


imagemCrédito: PCB

(Nota Política do PCB)
As recentes manifestações de rua “contra a corrupção”, que vêm ocorrendo, principalmente, nas grandes cidades, têm recebido ampla divulgação da grande mídia e apoios de personalidades diversas. Os atos públicos, muito bem estruturados, com palanques e equipamento de som, vassouras (colocadas como símbolo da campanha, como fazia o ex-presidente e prefeito de São Paulo, Jânio Quadros) distribuídas generosamente não deixam dúvida quanto ao caráter não-espontâneo da movimentação.
Os “líderes” se mostram bem afinados em suas intervenções, fazendo, sem exceção, o discurso anti-corrupção com viés claramente moralista, fazendo lembrar o perfil da antiga UDN. Para eles, as causas da corrupção que assola o país são as pessoas sem “moral” ou princípios éticos, e os alvos são claros: os “políticos” em geral e alguns membros do governo. Nas manifestações não é permitida a presença de partidos – principalmente, é claro, das agremiações de esquerda.
Em nenhum momento, nos atos do movimento e nas declarações de suas lideranças, se fala nos grandes empresários, os corruptores beneficiados por licitações e favorecimentos fraudulentos – e agora, por conta da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, por obras contratadas sem licitação. São estes que, através do financiamento privado das campanhas, compram os mandatos de políticos, alguns até de origem popular, para os exercerem a serviço dos interesses dos capitalistas.
Se uma ação de um dirigente público ou parlamentar desperta suspeitas, o Ministério Público é imediatamente acionado (o que é correto) e o fato ganha, imediatamente, grande destaque na imprensa. Se um deputado “comprado” para votar pela aprovação de um projeto de lei que beneficia privilegiadamente uma empresa privada é denunciado, passa-se, nos meios de comunicação, a visão de que apenas ele é corrupto, como se a empresa que o “comprou” não existisse - o crime do corruptor é ignóbil tanto quanto o do corrompido.
Não se fala das ligações perenes entre o Estado e os interesses das empresas privadas, existentes nesse governo e nos anteriores, pois o Estado, no sistema capitalista, tem como função básica atender as necessidades dos empresários e patrões, lesando diretamente a grande maioria da população, a classe trabalhadora. Mesmo na hipótese de eliminação de todas as formas de corrupção formal, portanto, o Estado seguiria privilegiando os interesses da burguesia. Mas esta hipótese não existe, porque o capitalismo é intrinsicamente corrupto.
O “combate à corrupção”, na forma manipulada com que é alardeado e conduzido por este movimento, atende claramente a demandas da direita, dos setores mais retrógrados da sociedade brasileira, que, nos idos de 1964, marcharam em favor do golpe empresarial-militar e que, hoje, se articulam para restringir, o mais que puderem, o pouco espaço democrático de que dispomos, no Brasil, conquistado à custa de muita luta nas décadas passadas. O objetivo principal é afastar os trabalhadores e os setores populares dos partidos políticos e da própria política, para que o exercício desta seja privativo dos homens e mulheres de “bens”. A mídia burguesa buscará sempre a defesa da suposta “neutralidade” do Estado, ao mesmo tempo em que justifica, muitas vezes de forma descarada, a opção preferencial dos governos pela defesa dos interesses dos empresários e atribui a corrupção a “desvios de conduta” de indivíduos ou de grupos “incrustados” no aparelho estatal.
É claro que a corrupção tem que ser combatida: O PCB condena qualquer tipo de corrupção no executivo, legislativo, judiciário e no setor privado. Se não temos ilusão de que seja possível eliminar a corrupção sob o sistema capitalista, entendemos que, para mitigá-la, devemos lutar para que haja pressão organizada dos trabalhadores sobre o Estado, visando conquistar a mais ampla liberdade de organização partidária, de informação e expressão, o fim da impunidade para os crimes cometidos pelos donos do capital e do poder, a democratização do acesso à Justiça e o controle social sobre a mídia.
Partido Comunista Brasileiro
Comissão Política Nacional
outubro de 2011

Mais de um mihão de pessoas em manifestação antiimperialista na Síria


NOTA DOS EDITORES:
Apesar de nossa referência na Síria ser o Partido Comunista Sírio (Unificado), que defende o governo desde uma perspectiva antiimperialista mas não deixa de criticá-lo internamente e reivindicar reformas democráticas e sociais, achamos importante divulgar estes vídeos, como contraponto à manipulação da mídia hegemônica. Esta manifestação é uma vitória na luta contra a tentativa do imperialismo e do sionismo de invadir a Síria, por sua importância geopolítica, e inventar mais uma guerra. O texto de apresentação é de Jacob Blinder.

Será difícil, muito difícil os Estados Unidos aliados à OTAN desestabilizarem a Síria e substituir o governo legítimo que lá existe por outro mais subserviente. A Síria e o Irã (outro país sob assédio) possuem grande apoio popular, estão fortemente armados e contam com apoio internacional significativo. Os vídeos abaixo transcritos mostram imagens que nenhuma  mídia do Brasil mostrou. O imperialismo está desesperado e daí reside o perigo!
Jacob David blinder.
http://www.youtube.com/watch?v=W6QloARKbcM

http://www.youtube.com/watch?v=WIF8x2e2n4o

http://www.youtube.com/watch?v=uv8KzL2lXsM

Mentira do imperialismo e da mídia adestrada


EUA arma falso complô que “mataria” embaixador saudita em Washington e serviços de inteligência russo e chinês desmascaram plano da CIA e do FBI

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imagemCrédito: 1.bp.blogspot
Por KATHARINA GARCIA ( Madri ) e PAOLO GRAZZIANI ( Roma ) – Correspondentes.
MIDIA SEM FRONTEIRAS – NY \ MADRI \ ROMA: 14.10.11 – Armado por um dos mais de vinte núcleos de operações especiais (conhecido como divisões para o trabalho sujo) espalhados pelo mundo, e coordenados pela CIA, Agência Central de Inteligência, e com objetivo de criar uma situação de desvituar e distrair a opinião pública norte americana para os problemas econômicos e sociais com os mais de 30 milhões de desempregados e três milhões de indignados nas ruas dos EUA protestando contra o capitalismo e contra  Barack Obama, o governo estadunidesne tentou esta semana acusar o Irã de está por trás de um pseuso “atentado” que seria cometido contra o embaixador da Arabia Saudita naquele país. Posteriormente descoberto que seria uma montagem feita pelos serviços de inteligência norte americanos e agências de propaganda que trabalham para a CIA e o FBI e assim incriminar o regime iraniano.
Fontes da Inteligência russa e chinesa que não se indentificam, mas confirmam através de suas fontes extra-oficias na Europa afirmam que o pseudo atentado teria sido montado pela CIA e o FBI, ao que tudo indica combinado com o próprio governo saudita para incriminar o regime iraniano e assim iniciar uma campanha publicitária, paga pelo Pentagono e o Departamento de Estado para isolar Teerã no mundo arabe e tentar salvar o regime saudita cada dia mais isolado internamente com as diversas manifestações de opositores contra a monarquia ditatorial em Riad.
Em Teerã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã,  Ramin  Mehmanparast, considerou falsa a afirmação do plano para assassinar o embaixador saudita em Washington e desmentiu veementemente esta noticia que chamou de "cenário pré-fabricado”.  De acordo com o Departamento de Imprensa do Ministério do Exterior iraniano, a denuncia é mentirosa e a considerou infundada, afirmando que a difusão da noticia pelas autoridades dos EUA sobre a participação do Irã em atos terroristas em solo norte-americano, e que esses atos e tais truques estão desgastados e  se baseiam em antigas políticas de hostilidade dos EUA e do regime sionista de Israel contra o povo iraniano. Que  são um espetáculo cômico no sentido de criar cenários fantasmagóricos pelos inimigos do Islã no Oriente Médio, visando semear  a desunião.
Ele ressaltou que os planejadores desses falsos cenários estão procurando criar a desunião e ajudar o regime sionista a sair de seu atual isolamento. O porta-voz salientou ainda que República Islâmica do Irã é um sistema baseado na moralidade e  nos valores islâmicos e sempre alertou sobre a conspiração dos  inimigos na região e que tais cenários repetitivos são apresentados quando a política dos EUA dentro do próprio país e na região está sendo seriamente ineficazes e enfrentando amplos  protestos dentro e fora dos EUA.  Ele concluiu que os laços entre o Irã e a Arábia Saudita são baseados pelo respeito mútuo em que estas falsas alegações não teriam  qualquer efeito sobre a opinião pública de ambos os países.
O governo estadunidense ainda tentou envolver a Korea do Norte no espisódio, tentando criar problemas para seus dois principais inimigos no extremo oriente, no entanto um dos agentes do FBI que teria participado do complô se embriagou na vespera do anuncio da divulgação do plano por uma agência de publicidade e diversas empresas de propaganda e de noticias constantes na folha de pagamento da CIA e do próprio FBI, foi preso e na prisão falou a diversos outros policiais sobre o assunto. O que terminou criando problemas interno pelo vazamento do plano e simultaneamente o mesmo ter sido descoberto pelos serviços secretos russo e chinês através de informantes na Europa.
MIDIA SEM FRONTEIRAS – KG \ PG  – 141011 – NY \ MADRI \ ROMA.
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