O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB), reunido no Rio de Janeiro, manifesta o seu mais veemente repúdio aos ataques militares contra a Líbia e à aprovação pela ONU de uma zona de exclusão aérea sobre seu território, sob o pretexto de proteger as forças de oposição a Kadafi.
O PCB ressalta que, por trás da ofensiva bélica imperialista existe um objetivo muito claro: o controle das reservas de petróleo líbio pelas potências imperialistas e a tentativa de divisão do território da Líbia.
O pretexto de defender os direitos humanos e proteger a população do País é apenas uma cortina de fumaça para justificar esse ato infame contra o povo líbio, pois nem EUA nem a União Européia têm autoridade moral para defender essas bandeiras, uma vez que foram e são patrocinadores das ditaduras mais sanguinárias do planeta, dos governos mais sanguinários do Oriente Médio e das monarquias despóticas que dirigem grande parte da região. Além disso, esses países calam-se diante da invasão do Bahrein pelas tropas da Arábia Saudita e dos emirados Árabes Unidos.
O PCB condena a campanha de desinformação realizada pela mídia hegemônica mundial no sentido de justificar a invasão. Trata-se de mais uma ação do imperialismo no sentido de continuar a política de invasões a países soberanos, como aconteceu na Iugoslávia, Iraque e Afeganistão, com enorme banho de sangue, visando a se apropriar das riquezas naturais e do controle geopolítico da região.
O PCB, coerente com a política de respeito à autodeterminação dos povos, exige o imediato fim dos bombardeios e da intervenção militar e apela às forças progressistas e internacionalistas no sentido de cerrar fileiras na defesa da integridade do território líbio e contra as intervenções imperialistas.
Fora as tropas da OTAN da Líbia!
Pelo fim dos ataques militares à população!
Pela autodeterminação do Povo líbio!
PCB – Partido Comunista Brasileiro
Comitê Central
20 de março de 2011
A Otan e nada mais do que um instrumento para promover o colonialismo o imperialismo, justificando-se ser pela democracia, apesar da democracia também ser um instrumento da opressão. Se os EUA fosse na real os protetores da liberdade, não teria em outrora patrocinado as ditaduras na nossa America a qual pra eles e nada mais do que apenas um mercado consumidor e de mão de obra barata. Se os EUA fosse mesmo os protetores da liberdade não teriam excluído Cuba do mercado mundial, ou ter mandado mercenários para atacar o verdadeiro povo livre.
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