segunda-feira, 13 de julho de 2009

Trabalhadore europeus retomam sua ofensiva contra o Capital.

Camaradas,

Voltando a utilizar-se de ações radicais os trabalhadores franceses, que há dois meses seqüestraram donos de fábricas que anunciaram fechamento, para terem suas demandas atendidas, desta vez ameaçam explodir uma fábrica no sudoeste de Paris.

Clara demonstração do tamanho da crise social que assola a França, os trabalhadores estão deixando de lado os métodos convencionais de negociação, passando por cima de suas direções sindicais, e travando uma batalha diretamente contra o capital por suas questões mais imediatas.

Muito longe de dar respostas políticas à crise, a classe trabalhadora, sem uma direção hegemônica clara, e muito menos revolucionária - em alguns casos até mesmo paralisada por acordos espúrios com o patronato e os governos “socialistas” – toma para si, de forma anárquica, construir uma luta de resistência última. Para pouco além disso, Rosa Luxemburgo, teve razões para escrever, no seu momento histórico, a disjuntiva que escreveu.

Ao que parece, neste momento, somente a França tem apresentado este tipo de reação. Porém, a juventude Grega voltou às ruas na semana passada, com reivindições mais politizadas, mas com o mesmo grau de radicalidade e de desobediência às vanguardas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário