Morreu no Rio de Janeiro, no último dia 17 de março, o magnífico cantor Jorge Goulart, aos 86 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
Bastava um único contato visual para se levantar suspeitas sobre o que aquele homem forteera capaz. Mesmo os mais precavidos haveriam de tomar um susto, quando ele enchia o pulmão de ar e se preparava para o gesto.
Gesto, simples, bonito, mas que naquele ser imenso se transformava num verdadeiro rojão de festa, tudo era motivo para seu palavreado bem distribuído colocar-se à disposição da música.
Em 1952, o cantor ganhou o título de “Rei do rádio”. O cantor foi casado com a companheira de profissão Nora Ney (1922-2003), Juntos, eles fizeram diversas gravações e shows.
Jorge e Nora foram militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, por isso, foram perseguidos e prejudicados em suas carreiras artísticas.
Em 1983, Jorge teve um câncer na garganta, o que fez com que ele ficasse impedido de cantar. Ele ficou no ostracismo durante décadas. O Brasil, como sempre, trata mal seus ídolos do passado.
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