Face ao pacote de maldades apresentado pela prefeitura de Guarulhos, movimentos sociais, entidades estudantis, articulações sindicais, partidos políticos da esquerda socialista, revolucionária e de oposição ao PT se unificaram e formaram uma Frente de Lutas contra as medidas anti povo da prefeitura de Guarulhos gerenciada pelo pelego traidor Sebastião Almeida do PT e contra o Governo Estadual de São Paulo governado pelo fascista Geraldo Alckmin.
Entre as medidas estão o aumento absurdo no custo de vida, expresso na tarifa de ônibus e nos aumentos no preço do IPTU que chega a quase 1000%. Além disso, a criminalização da pobreza, da periferia, das lutas sociais é uma realidade que assola a vida dos trabalhadores, não apenas em Guarulhos, mas no mundo todo, e a polícia militar cumpre o papel de cão de guarda da burguesia brasileira, assassinando e torturando a juventude proletária para garantir a propriedade privada.
Os ataques aos direitos dos trabalhadores são cada vez mais frontais e as formas de conter o avanço da sua luta em unidade com a juventude é cada vez mais violenta. Por isso afirmamos que sem organização, unidade e firmeza na perspectiva de avanço a uma sociedade mais justa não é possível resistir à burguesia e ao governo essencialmente burguês.

Assim, a organização e a construção da unidade em torno das pautas de luta dos trabalhadores não é fruto da vontade de uns poucos gatos pingados, mas é uma necessidade que se impõe aos trabalhadores se estes não quiserem pagar a conta da crise estrutural do modo de produção capitalista que agitou a Europa e se aproxima a passos largos do Brasil. Cada vez mais fica claro que a marolinha preconizada por Lula só vale para os empresários, banqueiros e para os barões do agronegócio. Enquanto isso, os trabalhadores da cidade e do campo veem suas condições de vida se tornarem mais e mais precarizadas.
O PCB vem propondo, não só em Guarulhos, mas como resolução do seu XIV Congresso Nacional, a formação de uma Frente de Lutas Permanente de caráter Anticapitalista e Antiimperialista que vá para além das eleições burguesas, e isso agora é uma realidade em nossa cidade. A esquerda socialista e revolucionária tem a necessidade de construir unidade em torno das pautas atuais que agridem os trabalhadores para resistirem a esses ataques, mas a perspectiva não deve ser apenas reativa, e sim propositiva. Assim, o caráter dessa articulação deve ser a construção criativa e democrática de um órgão de luta pelo socialismo.
Por isso o PCB saúda a formação da Frente de Lutas e do Jornal Unificado composto por todas as organizações combativas presentes em todos os espaços possíveis para defesa dos interesses dos trabalhadores, desde a luta por moradia, contra a precarização do trabalho, por uma educação pública popular, entre outros. Estaremos presentes na construção dessa necessária unidade em defesa do proletariado.
Toda a força à Frente de Lutas!
Viva os Trabalhadores!
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