Almeida ganha as
eleições e joga conta para os
trabalhadores pagarem.
Mal passaram as eleições e o prefeito eleito Sebastião
Almeida já prepara um pacote de maldades contra os trabalhadores de Guarulhos.
Depois de contrair diversas dívidas ao prometer mundos e fundos para grupos
empresariais, Almeida precisa de finanças para honrar seus compromissos
firmados com os patrões. E ele quer que os trabalhadores explorados da nossa
cidade paguem a conta. Organizar a luta está na ordem do dia.
Por um transporte
público de qualidade!
Entre as medidas já conhecidas está o aumento no preço das
passagens de ônibus. As empresas de ônibus controlam a prefeitura como fantoche
e impõem todos os anos, como presente de grego de fim de ano da prefeitura para
os trabalhadores, o abusivo aumento no preço da passagem, que, somado às
péssimas condições de estrutura em que os ônibus se encontram, a escassez de
linhas – o que acarreta na lotação crônica dos ônibus – e a enganação do
bilhete único, deixa a população isolada nas periferias – um verdadeiro
apartheid social. Estudantes e trabalhadores já tem um histórico de importantes
lutas de resistência contra essa medida e devem se organizar novamente.

Por um projeto
popular de moradia!
O prefeito vem demonstrando claramente que seu compromisso
não é com o povo, que o elege, mas sim com a especulação imobiliária. O aumento
no preço do IPTU é um exemplo claro, mas a face mais agressiva dessa submissão
da prefeitura aos empresários do ramo imobiliário está nas diversas reintegrações
de posse que vem acontecendo, na Vila operária, no bairro Santos Dummont e em
diversos outros lugares, com o uso indiscriminado de violência policial, tanto
da PM do Estado de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin (PSDB), quanto a
GCM da prefeitura do PT.
Saúde é direito, e
não mercadoria!
A situação não para por aí. Os hospitais públicos, tanto da
prefeitura, quanto do Estado, estão em situação precária e degradante, e isso
não acontece por acaso. Trata-se de uma forma de sucatear os serviços públicos
e gratuitos para dar vantagens aos setores privados, que vendem saúde como se
fosse uma mercadoria. Saúde é um direito de todo trabalhador.

Contra a privatização
do SAAE
A câmara municipal de Guarulhos já aprovou a criação de uma
agência reguladora para uma parceira público-privada (PPP) envolvendo o SAAE.
Na prática isso quer dizer que o serviço de água e esgoto em Guarulhos será
privatizado, e que passará a ser uma mercadoria. Sendo uma mercadoria, e não um
direito, o SAAE passa a estar à serviço da riqueza dos patrões, conseguida na
base da exploração do trabalho, e não da população. O objetivo será o lucro, e
não o fornecimento de água para toda a cidade. Os trabalhadores do SAAE e o
conjunto da população temos que lutar contra essa medida da prefeitura de
Almeida (PT).
A Unifesp é dos
Pimentas! Por uma Universidade Popular!
Após diversas lutas dos setores populares ligados à
educação, existe hoje uma universidade pública em Guarulhos, voltada para o
ensino de ciências humanas. No entanto, setores elitistas da própria
universidade estão comprometidos com o objetivo de tirá-la daqui e jogá-la para
o centro de São Paulo, onde supostamente está o agito cultural e acadêmico. A
universidade pública tem que estar na periferia, e produzindo conhecimento para
a classe trabalhadora, e não para o Capital. Lutemos contra essa medida, e pela
excelência da Unifesp, para que produza pesquisa, ensino e extensão voltados à
solução dos problemas concretos da maioria do povo brasileiro.

Contra a
criminalização da pobreza
Nos últimos tempos centenas de pessoas vem sendo
exterminadas a sangue frio pela polícia militar do Estado de São Paulo. Essas
mortes são responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vem
promovendo uma política de criminalização da periferia da população pobre,
negra e oprimida dos bairros de São Paulo, o que caracteriza um verdadeiro
genocídio contra a juventude e os movimentos sociais organizados na luta por
moradia, educação e uma vida digna.
Nenhum direito a
menos para os trabalhadores! Rumo a novas conquistas!
O governo Federal de Dilma Rousseff (PT), anunciou um pacote
sobre questões trabalhistas que flexibiliza as relações de trabalho, retira
direitos e dá condições de a burguesia promover a super exploração da classe
trabalhadora. Apenas com uma articulação nacional em defesa da classe
trabalhadora é que se poderá resistir a essa medida draconiana do governo do
PT, que busca fazer com que os trabalhadores paguem a conta da crise econômica
internacional do capitalismo. Os trabalhadores não vão pagar conta da crise dos patrões!
Da mesma forma, a reforma da previdência do governo Lula,
que foi comprada com o dinheiro do mensalão, tem que ser anulada. Em primeiro
lugar, porque é uma medida anti-povo; em segundo lugar, porque foi tirada na
base da corrupção, da mentira e da compra de votos.

Assinam: PCB, Unidade Classista, UJC.
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