
Esses fatos demonstram a incompetência administrativa da direção da Unifesp, que mantém condições insuportáveis de funcionamento pleno das atividades acadêmicas, como a falta de salas de aula, as péssimas condições do R.U e as condições de transporte, o que culminou num processo de greve estudantil, de professores e funcionários que durou 5 meses. O diretor, nessa situação, mostrou que não consegue resolver conflitos políticos através da política, mas sim da repressão policial.
Isso está somado ao uso oportunista de aparelhos não democráticos de debates e deliberações, como é a congregação do campus, como ferramenta para tentar frear o avanço do movimento grevista, através da abertura de sindicâncias e da criação de falsas formas de conciliação de conflitos, o que na verdade pode ser caracterizado como uma forma de murchar a greve estudantil.
Não temos ilusões de que a próxima direção será perfeita, ou mesmo boa, pois temos consciência de que os órgão de deliberação, não sendo paritários, são antidemocráticos e não conseguem abranger os interesses de toda a comunidade acadêmica efetivamente. Assim, afirmamos que a queda do Diretor do Campus Guarulhos é resultado de incompetência administrativa, repressão ao movimento grevista, e de muita mobilização pela sua saída.
O PCB e a UJC se mantiveram firmes durante o processo de greve, buscando construir o processo da forma mais ampla possível. E foi proposta da UJC na Unifesp Guarulhos a construção de uma campanha política que defenda paridade nas instâncias deliberativas da universidade e repudie a repressão contra o movimento estudantil, tudo compactado em apenas uma palavra de ordem: Fora Marcos Cesar!
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