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Nota política do PCB - Guarulhos
Novamente a Câmara municipal de Guarulhos nos presenteia com um escândalo de corrupção, novamente protagonizado pelos nossos representantes parlamentares. Cada vez mais, comprova-se que o verdadeiro interesse dos vereadores é beneficiar-se pessoalmente das vantagens que um mandato oferece, além, e principalmente, de defender os interesses do Capital.
O Gaeco (Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, cumpriu mandados de busca e apreensão na Câmara de Vereadores de Guarulhos, na manhã desta sexta-feira.
Segundo a Promotoria, os vereadores da cidade são investigados pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha e de um esquema de corrupção para o desvio de dinheiro público.
Os mandados estão sendo cumpridos nas casas e gabinetes de 18 pessoas, entre eles 12 vereadores que estariam superfaturando verbas de gabinete, usando notas fiscais frias fornecidas por Henri Diskin, ex-funcionário dos Correios.
. Foram desviados R$ 600 mil em notas frias.
As investigações tiveram início em outubro de 2006, quando a Promotoria de Justiça da Cidadania de Guarulhos recebeu centenas de cópias de notas fiscais emitidas por "Henri Diskin Papelaria ME", "HD Papelaria e produtos de Informática", e "Naan Mercantil Importadora e Exportadora".
Diversos documentos e computadores foram apreendidos. São investigados: Alan Neto, que é presidente da Câmara; Paulo Roberto Cecchinato; Wagner de Freitas Moreira; Toninho Magalhães; Edmilson Americano; Eraldo Evangelista de Souza; Girlenio Gomes de Oliveira, conhecido como Gileno; Otávia da Silva Tenório; Ricardo Rui Rodrigues Rosa; Silvana Mesquita da Silva; Unaldo Flores Santos e Ulisses Correia.
É nesse sentido que o PCB- GUarulhos, nessas eleições, não defende a mercadorização do sistema político brasileiro, não se submete à mentirosa democracia burguesa, que é democrática para os ricos, a burguesia, e ditatorial para os pobres, o proletariado; e não tem ilusões de alguma transformação radical na sociedade pela via institucional-eleitoral. Disputaremos as eleições numa campanha movimento, que agrupe os revolucionários num polo contrahegemônico, de resistência à ditadura burguesa de mercado, na perspectiva de construir uma frente política permanente de caráter anticapitalista e anti-imperialista.
Assim, agruparemos e acumularemos forças contrahegemônicas, que construam uma verdadeira alternativa de poder, que seja socialista revolucionária, que busque a transformação radical do modo de produção capitalista, avançando a um modo de produção socializado, uma economia planificada e uma democracia participativa, que instaure a vitória do poder popular.
ousar lutar, ousar vencer
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